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CPI do DF suspeita que terrorista de MT "esconde" financiadores Um dia antes, bolsonaristas não tinham advogados, que surgiram em cima da hora, para trabalhar “de graça”
![Mato-grossense de Comodoro (644 km a Oeste de Cuiabá), Alan Diego depôs na CPI e levantou suspeitas de que está escondendo algo](/arquivos/noticias/460/460528/fotochamada/medium/460528.jpg)
Os integrantes da Comissão Parlamentar da Inquérito (CPI) dos Atos Golpistas, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, vão investigar quem financiou a defesa do mato-grossense Alan Diego dos Santos e do paraense Washington de Oliveira Souza, que tentaram explodir uma bomba perto do Aeroporto de Brasília, na véspera do Natal de 2022.
A suspeita é de que os dois estão escondendo algo, principalmente sobre quem os financiou para que praticassem o ato de terrorismo, em meio a atos golpistas, no fim do Governo de Jair Bolsonaro (PL), conforme reportagem do site Metrópoles;
Os dois bolsonaristas depuseram na CPI última quinta-feira (29/6).
Mas o que mais chamou a atenção dos deputados, de acordo com o site, veio dos bastidores da oitiva.
Alan dos Santos e George Washington não tinham apresentado advogados até a véspera do depoimento, mas um grupo de defensores apareceu em cima da hora e alegou que atuaria “de graça” para os dois.
Os deputados distritais que compõem a CPI dos atos golpistas na Câmara Legislativa estranharam o movimento.
Os parlamentares prometeram investigar quem financiou essa defesa, além de tentar entender o motivo dos temores em torno do que ambos poderiam revelar.
As suspeitas sobre esse movimento dos advogados ficaram ainda maiores após ficar claro uma série de interferências durante a sessão.
Conforme Alan Diego falava, por exemplo, ele era cutucado pelo advogado, de forma discreta, para que controlasse as declarações. O depoente está preso e foi condenado a 5 anos e 4 meses por ter colocado uma bomba em um caminhão-tanque próximo ao Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. Aos deputados ele afirmou estar sendo ameaçado por pessoas da “extrema direita”, mas que poderia provar que é inocente.
Questionado sobre quem estaria ameaçando sua integridade física e sua família, Alan não respondeu, mas disse que falaria se dessem a ele algumas garantias.
Nesse momento, Roan Jonathan Barbosa Araújo, que se apresentou como advogado do depoente minutos antes do início da sessão, deu um toque no braço do cliente e tentou interromper a fala.
Até Alan precisou pedir para ele não interferir: “Deixa só eu explicar uma parte aqui. Só um minutinho. Só um minutinho”, repetiu. O fato irritou o presidente da CPI, Chico Vigilante (PT).
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