Garcia: Reforma Tributária favorece grandes indústrias e bancos Parlamentar tem manifestado sua preocupação com a atual versão do texto
O deputado federal Fábio Garcia tem atuado em diversas frentes para impedir que a Reforma Tributária represente o aumento da carga tributária. Desde o início da discussão do texto, ele realizou diversas articulações políticas tanto na Câmara dos Deputados como no Governo Federal e segue em Brasília na busca por mudanças no relatório que pode ser votado ainda nesta semana.
Nesta segunda-feira (3), Garcia se reuniu com o relator da proposta, o deputado Agnaldo Ribeiro (PP-PB). Coordenador político da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado manifestou a preocupação do setor, um dos grandes responsáveis pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), com as mudanças previstas na tributação.
Também presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional da Câmara, Garcia reuniu as lideranças do Centro-Oeste e tratou do tema com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ocasião em que novamente defendeu a região. “Vejo uma reforma que a princípio beneficia os grandes, a grande indústria, os bancos, as grandes redes de comércio, as grandes comercializadoras de grãos, portanto ela não olha para o futuro das pequenas e médias empresas no Brasil”.
Foi Garcia quem também conseguiu reunir os governadores do Centro-Oeste em reuniões tanto com Ribeiro quanto com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
“Explicamos que é muito diferente colocar uma indústria em Mato Grosso e colar uma indústria em São Paulo. A indústria de Mato Grosso está a 2 mil quilômetros de distância do mercado consumidor ou dos portos, então ela é naturalmente menos competitiva”.
Da forma como está o texto, explicou o deputado, haverá um forte prejuízo para a população de Mato Grosso. “Precisamos que o texto atual seja modificado porque os pequenos e o médios comércios, as pequenas e médias indústrias, as pequenas e médias empresas de Mato Grosso necessitam de proteção para seguir se desenvolvendo. Da forma como o texto está, vamos ter, com certeza, o fechamento de empresas e, consequentemente o aumento do desemprego”.
Comentários