Mendes vê “jogo zerado” e quer "concessão direta" para o Estado Governador acompanhou sessão no TCU, em Brasília, que anulou processo licitatório realizado em 2022
O governador Mauro Mendes (União) comemorou a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) de anular, em definitivo, o contrato de concessão da prestação de serviços no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (a 72 km de Cuiabá).
A decisão teve como relator Vital do Rego e foi acompanhada por unanimidade pelos ministros na quarta-feira (5). O governador assistiu a todo o julgamento dentro do plenário do TCU, em Brasília.
Mendes apontou que com a determinação o “jogo está zerado” e o Estado buscará vencer o próximo certame. O governador levantou ainda a possibilidade de conseguir uma concessão direta para Mato Grosso.
“O TCU anulou a famigerada licitação. Então zera o jogo e vai começar de novo. A gente vai tentar fazer uma concessão direta para o Estado. De qualquer forma, nós temos a oportunidade de pegar para Mato Grosso esse parque, fazer importantes investimentos para compor uma estratégia de investir no turismo da Baixada Cuiabana”, afirmou o governador.
Na concessão direta, o Estado assumiria a unidade de conservação.
O certame foi suspenso após a MT Participações e Projetos S/A (MTPar) ingressar com uma representação no TCU alegando irregularidades na concorrência pública.
O certame foi conduzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O Governo do Estado afirma que, se vencer a licitação, tem previsão de investir mais de R$ 200 milhões no parque nós próximos quatro anos.
“Vamos continuar na luta para que possamos ter esse parque sob o domínio de Mato Grosso, fazer os investimentos e ter orgulho da nossa Chapada, que nós já temos. Teremos mais investimentos nos próximos anos e vai melhorar muito o acesso para o turista mato-grossense, brasileiro e internacional”, disse Mendes.
Entre as ações projetadas, o Governo quer potencializar o Complexo Véu de Noiva, com a construção de estrutura com escadas, elevador, e passarelas para conferir a cachoeira de perto.
Já no Complexo do Portão de Inferno a intenção é fazer mais de mil m² de área construída, com lanchonete, estacionamento, praça e área de contemplação, além de uma passarela de vidro suspensa sobre um penhasco com mais de 70 metros de altura.
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