Botelho: "Fábio terá capilaridade maior, mas não vai mudar nada" O deputado federal assumirá como chefe da Casa Civil; mudança seria para aproximá-lo da população
O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União) afirmou que o deputado federal Fábio Garcia (União) terá “capilaridade maior” ao assumir como chefe da Casa Civil.
É um cargo do governador. Evidentemente que ele está usando isso para dar uma capilaridade maior para o Fábio. Isso faz parte do jogo político e democrático
Esta semana o governador Mauro Mendes (União) anunciou que Fábio irá assumir o cargo enquanto Mauro Carvalho (União) assume como senador, substituindo Wellington Fagundes (PL), que deixa a função em decorrência de uma licença médica.
Botelho e Garcia são os dois cotados do União Brasil para disputar a Prefeitura de Cuiabá nas eleições do ano que vem. A escolha de Mendes em colocar Garcia na Casa Civil teria o objetivo dar visibilidade ao deputado dentro da Capital e aproximá-lo da população.
“É um cargo do governador. Evidentemente que ele está usando isso para dar uma capilaridade maior para o Fábio. Isso faz parte do jogo político e democrático. Não tem nada de anormal, nem irregular e nem imoral”, afirmou Botelho à imprensa nesta quarta-feira (5).
Apesar de ver uma estratégia do governador, Botelho disse que não se sente ameaçado pela nova posição de Fábio. Para ele, o deputado como chefe da Casa Civil “não vai mudar em nada” o cenário político atual.
“Não acho que a Casa Civil seja um espaço que dê tanta visibilidade assim, porque o que pode fazer ele está fazendo. Ele está indo entregar cesta básica... O que mais ele pode fazer além do que ele já estava fazendo? Nada”, disse.
Botelho ainda defendeu a movimentação de Mendes, alegando ser "normal" este tipo de atitude em meio a uma disputa política.
"Quem quer entrar em uma disputa dessa não pode ficar reclamando de alguns jogos que qualquer concorrente faça. Acho isso normal, o governador tem essa prerrogativa de dar essa visibilidade para o Fábio e está fazendo. Isso faz parte da democracia", completou.
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