Aumenta o número de famílias endividadas em Cuiabá no mês de junho Em números absolutos, 171,1 mil famílias possuem dívidas adquiridas com cheques, cartões, carnês, empréstimos e financiamentos.

O número de pessoas com dívidas aumentou 1,6%, no mês de julho, em Cuiabá, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Mato Grosso (Fecomércio-MT). Em números absolutos, 171,1 mil famílias possuem dívidas adquiridas com cheques, cartões, carnês, empréstimos e financiamentos.

Ainda segundo a análise realizada pelo instituto, a inadimplência também cresceu 26,7% neste mesmo período.

É preciso explicar que a pessoa com dívida, não necessariamente está inadimplente. Ela pode estar com dívida, mas quitando os débitos. A inadimplência é quando o cidadão não tem como pagar a dívida.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas feitas com os consumidores. Com relação ao endividamento, 39,7% disseram estar com poucas dívidas, enquanto 31,9% afirmaram estão mais ou menos endividados. Já os que alegaram estar muito endividados representam 12,1% das famílias na capital do estado.

Com relação à inadimplência, é possível observar um aumento no percentual de famílias com contas em atraso, passando de 25,5% em maio para os atuais 26,7%, atingindo 54,6 mil famílias em números absolutos.

Cerca de 5% dos entrevistados afirmaram não possuir condições de pagar as contas. Este número representa um avanço de 0,2 ponto percentual no comparativo com o mês anterior.

Segundo a Fecomércio, o cenário de inadimplência na capital mato-grossense é menor que a média brasileira, o que indica uma situação favorável para a cidade. Além disso, o índice de inadimplência está abaixo do verificado em junho de 2022, quando 29,3% dos entrevistados alegaram possuir contas em atraso, quando atingia 59,2 mil famílias cuiabanas.

Ainda de acordo com a análise, a média de dias de atraso continua diminuindo, sendo que em junho chegou a ser de 43 dias, um dia a menos que o mês anterior, além de ser bem abaixo da média nacional, que chega a 62,5 dias.