Lideranças descartam romper com governo para apoiar Botelho
Mesmo diante do racha no União Brasil, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco garantiu que o grupo que apoia a candidatura do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, à Prefeitura de Cuiabá, não deve romper com a gestão do governador Mauro Mendes (União).
Possibilidade passou a ser especulada diante do risco de debandada de parlamentares, que podem deixar o partido para seguir Botelho em uma nova agremiação política. Em entrevista ao programa Tribuna (rádio Vila Real 98.3) na última quinta-feira (3), o parlamentar afirmou que é preciso “separar as coisas”.
“Eu acredito que tem que conversar muito. Isso não significa que vamos ser inimigos e acabar com a amizade construída ao longo do tempo ou que seremos contra o governo. A relação política é uma coisa e a eleição municipal é outra”, expressou.
Pano de fundo do atual cenário se dá diante da disputa interna travada por Botelho e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia. Ambos pretendem disputar a sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) nas eleições de 2024.
No entanto, Mendes já admitiu que vai apoiar Garcia, obrigando Botelho a buscar um novo partido para acomodar seu projeto político. Com a mudança, outros mandatários devem acompanhar o chefe do Legislativo.
Entre eles, irmãos Júlio e Jayme Campos. Ambos formam uma especial de "clã" dentro do partido. Dilmar, por sua vez, defende que o grupo encontre uma solução “madura” para resolver o impasse.
“Precisamos ter responsabilidade e ser maduros para buscar o melhor entendimento. Se não tiver alternativa, aí teremos que buscar a melhor a solução”, acrescentou.
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