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Policia MT
Terça - 17 de Julho de 2012 às 16:39

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MidiaNews/Reprodução
Delegado Garcia, da DHPP, suspeita que o rapaz foi torturado, antes de ter a cabeça cortada
Delegado Garcia, da DHPP, suspeita que o rapaz foi torturado, antes de ter a cabeça cortada

A Polícia Civil não descarta a hipótese de que o jovem Juliano Silva Estigarrilho, de 21 anos, tenha sido torturado, antes de ser decapitado.

O corpo do rapaz, que seria usuário de drogas, foi encontrado no último domingo (15), no bairro Colinass Verdejantes, próximo à fábrica de refrigerantes Marajá, em Várzea Grande.

Ele teve quatro dedos da mão esquerda cortados. A forma como os dedos foram decepados, segundo a Polícia, alimenta a suspeita de tortura.

O delegado Antônio Carlos Garcia, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações, explicou que os cortes indicam que os criminosos tenham utilizado algum martelo ou alicate para arrancar os dedos do rapaz.

“Essas são conclusões preliminares, uma vez que ainda não temos a autoria do assassinato. Tudo aponta para esse caminho”, disse.

A cabeça do jovem, no entanto, não foi localizada.

As investigações do assassinato apontam para um suposto "acerto de contas" envolvendo entorpecentes. Ele era usuário de drogas e ex-presidiário.

Juliano foi visto, pela última vez, no sábado (14), por volta das 19h30, quando saiu de sua casa, que fica perto do local onde seu corpo foi encontrado.

O cadáver, coberto com galhos de árvore, foi localizado por volta das 17 horas do domingo, por crianças que jogavam bola nas proximidades.


Policiais militares que atenderam a ocorrência vasculharam o local, mas não encontraram a cabeça.

Na segunda-feira (16), policiais da DHPP também fizeram uma busca no local, mas nada encontraram.

Uma das suspeitas é de que os criminosos tenham decapitado a vítima num local e levado o corpo para outro.

“Como não havia sangue próximo ao corpo, a suspeita é de que o rapaz tenha sido assassinado em outro local e cabeça pode ter sido colocada numa sacola de plástico ou algo semelhante.
Próximo de onde estava o corpo nada foi encontrado”, informou um policial.

Mesmo sem a cabeça, o jovem foi sepultado pela família, que esteve no Instituto de Medicina Legal (IML, onde fez o reconhecimento.

Técnicos em necropsia informaram que, caso a cabeça seja localizada, a funerária se encarregará de sepultá-la junto ao corpo, após comunicar a família.






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