Prefeitura de Várzea Grande pede alteração na rota BRT A Prefeitura de Várzea Grande apresentou três sugestões ao Governo do Estado para reduzir impacto das obras na Couto Magalhães
As obras do BRT (Ônibus de Transporte Rápido) na região metropolitana enfrenta mais uma dificuldade. Desta vez, a Prefeitura de Várzea Grande pede ao Governo do Estado alteração nas obras já em execução. O Executivo municipal atendeu a pressão dos comerciantes para que as obras sejam desviadas da Avenida Couto Magalhães, considerada a principal do setor de comércio.
Prefeitura de Várzea Grande barra obras do BRT na Couto Magalhães. (Foto: Michel Alvim/Secom-MT)As obras já tinham autorização da administração municipal. No entanto, nesta segunda-feira (4), o prefeito Kalil Baracat apresentou ao governador Mauro Mendes (União) um pedido de alteração nas obras já em andamento. As obras na Avenida Couto Magalhães estavam previstas para começar em setembro e a conclusão em novembro, ou seja, a tempo dos comerciantes aproveitaram as vendas de Natal.
O prefeito apresentou 3 alternativas ao governador:
- a primeira delas, que é continuar com o BRT entrando pela Couto Magalhães, porém, fazendo só um reforço da pista e levando ao Terminal André Maggi;
- a outra possibilidade é levar os trilhos até a Avenida João Ponce de Arruda e descendo pela Filinto Müller, entrando no Terminal André Maggi e retornando pela Filinto Müller;
- a terceira possibilidade seria de construir o Terminal do BRT, aonde seria o terminal do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
Ao fim da reunião com o governador, o prefeito falou sobre sua preocupação com a engenharia do trânsito em Várzea Grande. Segundo ele, a implantação do BRT vai mudar substancialmente o trânsito no centro da cidade.
As obras na Couto ainda não começaram e segundo o prefeito, estão suspensas.
Procurada, a Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) não se manifestou sobre as sugestões do prefeito de Várzea Grande. Porém, ressaltou que até o momento, todas as obras tiveram o aval da prefeitura.
Enquanto isso, as obras do BRT na Avenida da FEB segue em andamento. Já na Avenida Couto Magalhães começariam nesta segunda-feira.
Troca de modal
O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foi substituído pelo BRT pelo governo do Estado no ano passado. O modal era uma das obras para a Copa do Mundo de 2014, sediada na Capital. À época, o contrato VLT ficou em R$ 1,47 bilhão.
Da obra prevista para cobrir 22 km, com ligação entre Cuiabá e Várzea Grande, apenas 6 km foram concluídos. Desde então, os trechos ficaram abandonados pelas duas cidades.
De acordo com o governo, era inviável dar continuidade na obra após avaliação de estudos técnicos. A justificativa, ainda conforme o Executivo, considerou o modelo BRT por ser mais econômico para a finalização das obras.
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