Max propõe arquivamento de denúncia de Maysa contra Cattani Vereadora acusa deputado estadual de manipular vídeo para incitar ódio contra ela na web
O corregedor da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi (PSB), afirmou que fará um relatório propondo o arquivamento da denúncia da vereadora de Cuiabá Maysa Leão (Republicanos) contra o deputado Gilberto Cattani (PL) por quebra de decoro parlamentar.
A vereadora entregou à deputada Janaina Riva (MDB), presidente da comissão, um documento denunciando o parlamentar de manipular um vídeo ao postar em suas redes sociais para incitar ódio contra ela. Por conta do vídeo, Maysa alegou que ela e a filha estão sendo ameaçadas de estupro.
Russi afirmou que pessoas externas ao Legislativo estadual não têm previsão para propor processo por quebra de decoro.
“A Maysa não tem legitimidade para propor isso. Não tem como ser aceito. E há um segundo motivo: eu assisti ao vídeo e não vi nada. Havia dois parlamentares, um estadual e outro municipal, fazendo um debate. Um defende uma ideia e outro defende uma ideia divergente. A gente tem que respeitar as opiniões”, disse o deputado.
A expectativa é que nos próximos dias o parecer seja encaminhado ao colegiado, que analisará o parecer.
A Comissão de Ética é composta pelos deputados Janaina Riva (MDB), como presidente; Max Russi (PSB), como corregedor; Júlio Campos (União), corregedor substituto; Wilson Santos (PSD), vice-presidente e Elizeu Nascimento (PL), como membro-titular.
Entenda
Maysa e Cattani protagonizam momentos de tensão durante um podcast, exibido em agosto, em que debateram sobre possíveis penas mais severas a estupradores.
Cattani publicou em sua conta no Instagram um trecho no qual Maysa afirma que ser contrária a castração física aos estupradores, e isso gerou comentários nas redes do deputado.
Ela disse ter sido alvo de uma onda de ataques nas redes sociais e acusou Cattani de ter manipulado o vídeo para incitar o ódio de seus seguidores contra ela e a família.
Cattani ingressou contra uma ação na Justiça contra a vereadora e pediu uma indenização de R$ 52,8 mil e uma investigação contra ela na Câmara Municipal.
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