Segundo a pesquisa, a dívida média das famílias em junho era de R$ 4.943,88, abaixo dos R$ 5.528,17 do mês anterior. Para 14% das famílias, no entanto, a dívida correspondia mais de cinco vezes a renda mensal. Para 21%, o débito estava entre 2 e 5 vezes a renda familiar.
O levantamento do Ipea aponta que 9,1% das famílias se consideram “muito endividadas”. 19,4% dizem estar “mais ou menos endividadas”, enquanto 18,1% se dizem “pouco endividadas”. Entre as famílias pesquisadas, 30,46% disseram ter contas em atraso; destes, 33,03% alegam não ter condições de quitar plenamente as dívidas em questão.
Otimismo
Apesar do quadro de endividamento, o otimismo das famílias brasileiras com a situação socieconômica do país mostrou recuperação em junho, segundo dados do Ipea. O indicador alcançou 68,5 pontos no mês passado – a maior pontuação desde janeiro, quando registrava 69 pontos. Em maio, estava em 67.
Na escala, que vai de 0 a 100, pontuações entre 60 e 80 indicam otimismo.
Entre as regiões, a maior taxa de otimismo foi encontrada no Centro Oeste, com 86 pontos – uma alta de 6,5 frente ao mês anterior. Já as famílias da região Norte apresentaram o menor otimismo, com 62,7.
Na contramão da média nacional, as regiões Sudeste e Sul tiveram redução nas perspectivas, passando de 70,1 para 69,9 pontos e de 65,5 para 65,3, respectivamente.
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