Inmet aumenta alerta de calor para “vermelho” em nove estados Aviso do órgão foi ajustado para vermelho (grande perigo) em parte de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) aumentou o grau de alerta por causa do calor em algumas regiões do país.
O aviso foi ajustado para vermelho (grande perigo) em parte de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
O novos alertas apontam ainda temperaturas 5ºC acima da média por período maior do que 5 dias. A previsão de calor intenso agora se estende até domingo (24). Em alguns estados, acima de 40ºC.
O que são os alertas climáticos
Para evitar pânico e desinformação relacionados às condições de tempo, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) padroniza os avisos meteorológicos, feitos em parceria com outros órgãos públicos.
Os avisos meteorológicos são alertas de tempo severo, divididos em três categorias de severidade (amarelo, laranja e vermelho) e 17 tipos relacionados aos diferentes fenômenos meteorológicos. Os alertas incluem onda de calor, aumento ou redução excepcionais nos volumes de chuva, vento, umidade do ar, entre outros.
Os avisos vermelhos são os mais graves e indicam risco de grandes danos, acidentes e preparação para medidas de emergência. Por isso, o INMET só emite alertas vermelhos em acordo com a Defesa Civil Nacional.
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- de 19Aumento das ocorrências de mudanças climáticas devido a ação do homem vem causando danos e eventos climáticos extremosCrédito: BC Wildfire Service/Reuters
- 2 de 19Agentes da Defesa Civil em ação conjunta com equipes de resgate no entorno das casas da Vila Sahy, em São Sebastião, após fortes chuvas em fevereiro de 2023Crédito: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo
- 3 de 19Trabalhadores usam máquinas para reabrir a galeria pluvial que foi afetada na rodovia Rio-Santos (SP-55), em São Sebastião, após fortes chuvas no litoral de São PauloCrédito: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo
- 4 de 19Rastro de destruição causado pelas fortes chuvas, no bairro do Itatinga, região central de São Sebastião, em fevereiro de 2023Crédito: Baltazar/Futura Press/Estadão Conteúdo
- 5 de 19Incêndios no Canadá impactam em diversas regiões do mundo em julho de 2023Crédito: Handout/Anadolu Agency via Getty Images
- 6 de 19Fumaça ascende com incêndio em floresta no Quebec, CanadáCrédito: 12/06/2023Cpl Marc-Andre Leclerc/Canadian Forces/Handout via REUTERS
- 7 de 19Floresta destruída pelo fogo na província de Nova Scotia, no CanadáCrédito: Erin Clark/The Boston Globe via Getty Images
- 8 de 19Fumaça de queimadas no Canadá afeta qualidade do ar na cidade de Nova York, no final de junho de 2023Crédito: Fatih Aktas/Anadolu Agency via Getty Images
- 9 de 19Região afetada pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em julho de 2023Crédito: Reprodução/Paulo Pimenta
- 10 de 19Ciclone extratropical danificou casas e galpões no Rio Grande do Sul em julho de 2023Crédito: Defesa Civil/RS
- 11 de 19Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone em julho de 2023Crédito: Defesa Civil
- 12 de 19Turistas se refrescam em uma fonte em frente ao Panteão em Roma, Itália, em 14 de julho de 2023; Europa registrou recorde de calorCrédito: Riccardo De Luca/Anadolu Agency via Getty Images
- 13 de 19Seca provocou queda nos níveis de reservatório de água na InglaterraCrédito: Christopher Furlong/Getty Images
- 14 de 19Vista aérea mostra barco encalhado na represa La Boca devido a uma seca no norte do México, em SantiagoCrédito: 08/08/2022REUTERS/Daniel Becerril
- 15 de 19Caminhão passa por ponte em cima do reservatório de água Canelón Grande em meio a seca histórica no Uruguai, em maio de 2023Crédito: 18/05/2023 REUTERS/Mariana Greif
- 16 de 19Carro submerso em rua alagada por enchente no KentuckyCrédito: 28/07/2022Pat McDonogh/USA TODAY NETWORK via REUTERS
- 17 de 19Homem observa seu carro preso na enchente no Kentucky, Estados UnidosCrédito: USA Today via Reuters
- 18 de 19Projeto captura retrato aéreo de mais de 50 geleiras dos Alpes do Sul da Nova Zelândia em uma época semelhante a cada ano para rastrear como elas mudamCrédito: NIWA
- 19 de 19Rio Yamuna, afluente do Ganges, atingiu o maior nível de sua história, inundando várias regiõesCrédito: Money Sharma/AFP/Getty Images
Durante a crise das chuvas fortes no Rio Grande do Sul, por exemplo, o INMET emitiu 18 avisos meteorológicos em 7 dias, incluindo os vermelhos de chuva intensa e acumulado de chuva. Estes avisos serviram para orientar e articular a resposta aos impactos do tempo severo.
Como os avisos são feitos
Os órgãos de meteorologia fazem as previsões de tempo e do clima com base em modelos matemáticos, que são softwares utilizados para descrever e simular as variáveis meteorológicas (temperatura, vento, umidade, chuva, entre outras) num determinado período de tempo. O INMET usa diferentes modelos matemáticos. A partir deles, a equipe de meteorologistas define pontualmente as previsões mais confiáveis em cada modelo.
A meteorologista Marcia Seabra, Coordenadora-Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa do INMET, reforça a importância da informação de qualidade: “banalizar os avisos é um risco. Se houver muitos avisos excepcionais, a população não vai ficar atenta às emergências verdadeiras. Por isso, é fundamental valorizar os avisos produzidos pelas instituições de confiança”.
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