Devoto de Bolsonaro, fazendeiro de MT pede ao STF para não depor em CPI
Fazendeiro que se vangloriou de ser devoto de Jair Bolsonaro (PL) e até afirmou que apoiava o então presidente "até debaixo d'água", Argino Bedin, de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), foi ao STF pedir habeas corpus para que não seja obrigado a comparecer à CPMI do Atos Golpistas, nesta terça-feira (3).
Para a defesa do “pai da soja”, como é conhecido na região, ele tem o direito a não autoincriminação, de não comparecer ao ato convocatório, de ser assistido por advogado e de não sofrer constrangimento físico ou moral pelo exercício desses direitos.
Diante da alegação, o advogado José Eduardo Rangel de Alckmin pediu que seu cliente seja desobrigado de estar presente na sessão, ou, se não for possível, que lhe seja garantido o direito ao silêncio.
A solicitação está nas mãos do ministro Dias Toffoli, que deverá decidir nesta segunda-feira (2).
Bedin é aquela mesmo que, segundo documentos da Polícia Civil do Distrito Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou 15 caminhões para Brasília, para reforçar os atos antidemocráticos, em frente ao QG do Exército.
Ele e familiraes, também ligados ao agronegócio em Mato Grosso, despejaram milhares de reais na campanha em que Bolsonaro tentava a reeleição.
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