O corpo de Juliano Silva Estigarrilho, de 21 anos, foi encontrado em um terreno baldio no bairro Colinas Verdejantes, em Várzea Grande
Usuário é assassinado e decapitado em bairro de VG
O jovem Juliano Silva Estigarrilho, de 21 anos, foi encontrado decapitado anteontem à tarde num terreno no bairro Colinas Verdejantes, próximo da fábrica de refrigerantes Marajá, em Várzea Grande.
Até o início da noite, a cabeça da vítima não havia sido localizada. O rapaz era usuário de drogas e saiu da cadeia recentemente. Segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), o assassinato teria ocorrido durante a madrugada, envolvendo viciados que se reúnem no local. O motivo do crime seria um acerto de contas.
O cadáver, coberto com galhos de árvore, foi localizado por volta das 17 horas por crianças que brincavam de bola nas proximidades. Policiais militares que atenderam a ocorrência vasculharam o local, mas não encontraram a cabeça.
Segundo o delegado Antônio Carlos Garcia, Juliano não foi decapitado no local, pois não havia marcas de sangue suficiente para tal. Uma das hipóteses é que ele tenha sido assassinado no meio do matagal e depois teve o corpo arrastado.
O delegado acrescentou que o crime motivado por tráfico é apenas uma das hipóteses. “Pode ter sido também por alguém que não gostou de ter sido furtado ou mesmo caso passional. Tudo ainda são hipóteses”, exemplificou.
Conforme os policiais, Juliano foi preso durante uma tentativa de assalto há três meses no bairro onde reside. Na ocasião, ele agiu em companhia de mais três jovens que tentaram assaltar um casal de idosos. Os policiais descobriram que os quatro eram usuários de drogas e o dinheiro roubado seria para sustentar o vício.
O morador foi rendido quando abria a porta de casa. Foi surpreendido por um dos criminosos armados com uma faca. O idoso conseguiu segurar a faca, enquanto que os criminosos a seguraram pelo lado da lâmina. Com a confusão, a esposa da vítima tentou correr para pedir ajuda, quando caiu.
Um dos ladrões pulou sobre a mulher e disse que a estupraria. Vendo sangue no chão, o homem achou que a mulher estivesse ferida. Então entregou a faca aos marginais. “Na ocasião, todos negaram o crime, inclusive o Juliano”, lembrou um dos policiais.
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