Mauro "lava as mãos" e deixa Botelho e Garcia brigando no União Ele tirou o corpo fora e recomendou que os dois entrem num acordo, no que diz respeito à candidatura à Prefeitura
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, e o atual secretário-chefe da Casa Civil, deputado federal licenciado Fábio Garcia, ambos do União Brasil, terão que se entender sozinhos sobre a eleição do próximo ano.
Isso, porque o governador Mauro Mendes, principal cacique da legenda, tirou o corpo fora e recomendou que os dois entrassem em um acordo, no que diz respeito à candidatura à Prefeitura de Cuiabá, em 2024.
A informação é do próprio deputado Botelho, que se reuniu com Mauro nesta terça-feira (24), para tratar sobre a questão das emendas parlamentares, e acabou entrando na disputa eleitoral do ano que vem e a escolha de um candidato do União Brasil.
“Ele [governador] pediu para eu conversar direto com o Fábio, para ver se a gente entra num acordo. Agora, se não entra,r paciência”, disse.
O parlamentar afirmou que vai procurar o chefe da Casa Civil para marcar essa conversa, mas observou que não existe a possibilidade de recuar de sua candidatura, em favor do projeto político do deputado federal licenciado.
“Eu vou ligar para o Fábio, chamá-lo para conversar. Estamos tentando, de todas as formas, estar juntos. Caso não tenha como, vamos continuar na base do Governo, continuar trabalhando. Mas, as opiniões e o apoio popular que tenho recebido não me permitem recuar da minha candidatura”, disse.
Assim como Botelho, Garcia também tem trabalhado o seu nome para a disputa majoritária da Capital.
Ele sai na frente do correligionário, dentro do União Brasil, pois conta com o apoio do governador, que hoje ocupa o cargo de presidente regional da agremiação.
Além disso, Mauro é padrinho político de Garcia, que ainda tem o apoio da primeira-dama Virgínia Mendes.
A mudança de quadro, com a posição tomada pelo governador, para analistas políticos, evidencia que o presidente da Assembleia Legislativa já está "de malas prontas" para trocar o Uniao pelo PSD, do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que já prometeu acomodá-lo e investir em seu projeto visando à Prefeitura de Cuiabá.
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