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Quarta - 01 de Novembro de 2023 às 15:32
Por: Pablo Rodrigo/Gazeta Digital

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O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), confirmou que aguarda apenas a liberação oficial do União Brasil para deixar a sigla e se filiar o PSD para disputar a prefeitura de Cuiabá nas eleições do próximo ano. Em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (1), Botelho afirmou que estabeleceu um prazo até o retorno do governador Mauro Mendes (União) da viagem para China e Índia, para por fim nessa novela.

Segundo ele, sua candidatura está consolidada e apenas Deus poderia impedi-lo de disputar o pleito do ano que vem."Só Deus para me fazer desistir. Deus pode qualquer coisa. E eu não tenho como desistir, eu estou recebendo um grande apoio popular nós estamos com uma aceitação muito boa, então evidentemente que nós vamos ser candidato. Agora se for a vontade de Deus, eu vou estar até o dia da eleição firme e forte disputando. Não sei se vou ganhar porque é Deus e o povo que vai decidir", disse o deputado.

A declaração é mais uma resposta às últimas investidas do governador e do seu afilhado e preferido para a disputa, Fábio Garcia (União). O governador sugeriu uma pesquisa qualitativa para decidir o nome. Botelho rebateu dizendo que apenas a pesquisa qualitativa não seria justa, e que o partido deveria levar em consideração a pesquisa quantitativa, onde ele aparece bem à frente de Garcia e liderando a intenção de votos.

Antes, Fábio Garcia e Botelho tiveram uma reunião a sós, onde terminou sem consenso. Garcia pediu para que Botelho recuasse, alegando que o governador elegerá o próximo prefeito e que terá o apoio da maioria dos deputados e políticos. Botelho manteve sua candidatura.

Enquanto Mauro Mendes nega e atrasa uma liberação oficial a Botelho com uma carta de anuência, Botelho já iniciou sua transição ao PSD. O primeiro movimento foi garantir que alguns nomes de sua confiança fossem ao PSD primeiro, como Ricardo Adriene, secretário da Assembleia e Domingos Sávio. Ele também negociou a filiação de pelo menos dois vereadores da capital na sigla.

Por outro lado, Botelho articula com o senador Jayme Campos (União) uma liberação via diretório nacional do União Brasil, para evitar qualquer tentativa de postergação de sua saída e de seu projeto.





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