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Quinta - 02 de Novembro de 2023 às 09:56
Por: Claryssa Amorim/Gazeta Digital

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Midia News

Deputado estadual Júlio Campos (União) criticou o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), em aceitar o apoio do empresário Flávio Frical para a sua reeleição no próximo ano. Segundo o político, o gestor terá que escolher quem ficará ao seu lado no palanque: a família Campos ou o empresário. Parlamentar deixou claro que seria um erro a aliança, pois já foram "inimigos mortais" na eleição passada.

Isso porque Frical já disse diversas vezes que a família Campos é “cancerígena” para Várzea Grande. Júlio afirmou que, se o MDB coligar com o União Brasil e o Kalil for o candidato do UB à prefeitura da cidade, não será aceito o apoio do empresário e menos ainda dividi palanque com ele.

“Pelas ofensas, pelos xingamentos, pelas injustiças que Flávio Frical tem feito a nossa família, a nossa pessoa, a nossa administração, não há espaço no palanque do União Brasil. (...) Nós não temos essa simpatia e nem esse desejo de ter ao nosso lado alguém que nos chama de canceroso, que a administração dos Campos é um câncer pra Várzea Grande. Ele vai ter que fazer a opção: sobe no palanque com Jayme e Júlio ou com Flavio Frical”, disparou Júlio em entrevista ao jornal do Meio Dia, de terça-feira (31).

Outro ponto que o parlamentar questionou foi sobre a eleição de 2020, quando Kalil e Flávio foram adversários na disputa por Várzea Grande. Para Júlio, seria um erro levar adiante a possível aliança, pois a população várzea-grandense não aceitaria.

Júlio lembrou que já passou pela mesma situação por duas vezes e foi derrotado. Na primeira vez, em 1998, quando resolveu se aliar ao adversário Carlos Bezerra e perdeu a eleição para governador ao Dante de Oliveira. Segundo o deputado, na época, ele tinha 57% de aprovação da população, enquanto Dante tinha apenas 14%. Já na segunda vez, em 2008, Júlio lembrou que optou por escolher a esposa de Maksuês Leite, a Mara Rubia Leite, como sua vice para Prefeitura de Várzea Grande e acabou perdendo a eleição.

“Ele [Kalil] tem que pensar bem se o eleitorado de Várzea Grande vai aceitar esse tipo de comissão. Tem que lembrar que há 4 anos eles foram inimigos mortais. Disputaram como adversários, Kalil ganhou na última semana com diferença de 6 mil votos apenas. (...) Então, o dia que estivermos juntos, o Frical não é bem-vindo, por causa das ofensas e agressividade que ele faz contra nós”, disse.

Na última semana, irmão de Júlio Campos, o senador Jayme Campos (União) já havia declarado que não concorda com a possível aliança entre o prefeito e o empresário de Várzea Grande. Irmãos seguem a mesma opinião de não aceitar em dividir o palanque com Frical.





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