Cesta cuiabana fica mais cara e abre novembro custando R$ 731,80 Nove dos 13 alimentos tiveram queda, sendo a banana o principal item a impactar no aumento do mantimento, com alta de 4,47%
O levantamento da cesta básica em Cuiabá, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT), mostrou aumento de 0,13% no valor do mantimento, na primeira semana de novembro sobre a semana anterior, passando a custar, em média, R$ 731,80.
A alta no preço também fez com que a cesta voltasse a ficar 0,38% superior ao averiguado no mesmo período do ano passado.
Na composição da cesta básica cuiabana, nove dos 13 alimentos demonstraram queda nesta semana, sendo a banana o principal item a impactar no aumento do mantimento, com alta de 4,47%.
Segundo análise do IPF/MT, a diminuição da oferta em algumas regiões produtoras e o aumento da qualidade fizeram com que o preço do item mostrasse forte impacto nos valores observados nas gôndolas dos mercados.
Outros itens que apresentaram forte variação na semana, desta vez para menos, foram o feijão e a batata, com recuo de 3,51% e de 3,23%, respectivamente.
O superintendente da Fecomércio/MT, Igor Cunha, explica que “essas variações podem estar relacionadas a oferta dos produtos, impactando para o aumento ou a diminuição no preço desses alimentos”.
O feijão, que está na segunda semana de queda consecutiva, acumulando recuo de 19,27% no período, teve o seu menor valor registrado na série histórica, de R$ 6,78/kg.
Ainda conforme análise do instituto, a queda pode estar relacionada ao aumento da oferta neste período, que tende a manter os preços em tendência de queda.
Outro alimento em queda foi a batata, que também pela ampla oferta do produto, diante de um clima menos chuvoso que favoreceu as colheitas e um aumento na variedade, também acumula um recuo de 11,49% em relação à mesma semana de 2022, quando o preço médio era de R$ 5,72/kg, superior aos atuais R$ 5,06/kg.
Com relação ao preço atual voltar a ficar maior que no mesmo período do ano passado, o presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforçou a tendência de estabilidade no preço do mantimento.
“As variações semanais abaixo de um ponto percentual reforçam uma tendência de estabilização da cesta, com alguns produtos destoando de preço no decorrer das semanas”.=, disse.
Comentários