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Segunda - 06 de Novembro de 2023 às 06:49
Por: Cíntia Borges/Midia News

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O governador Mauro Mendes e o deputado Eduardo Botelho
O governador Mauro Mendes e o deputado Eduardo Botelho

O governador Mauro Mendes (União) pediu para que o deputado estadual Eduardo Botelho (União) espere até o dia 17 de novembro para que eles sentem para conversar sobre a pré-candidatura a prefeito de Cuiabá, na eleição de 2024.

Botelho e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, disputam dentro do União Brasil quem será o candidato nas próximas eleições. Uma reunião ocorreu no sábado (28) entre os dois, mas não houve consenso.

Com isso, a definição sobre a candidatura caberá a Mendes, que é presidente do União Brasil e que afirmou “ser homem acostumado a tomar grandes decisões”.

“Eu pedi uma agenda ao governador para que possamos conversar sobre isso [candidaturas]. Ele me disse: ‘Até dia 17 novembro ou 18 eu estou de volta’. Eu vou aguardar”, disse Botelho.


A declaração foi feita à imprensa na última semana, após uma reunião com Mendes no Palácio Paiaguás, sede do Governo de Mato Grosso.

O governador foi com uma comitiva de secretários, deputados estaduais e empresários para a China e Índia em busca de novos negócios para o Estado.

Eu disse para ele: ‘Não pode passar deste ano’. É ruim para mim, é ruim para o Fábio

Após o pedido de adiamento da conversa, Botelho disse que pediu celeridade, já que quer definir ainda este ano sobre a possível saída do partido.

“Eu disse para ele: ‘Não pode passar deste ano’. É ruim para mim, é ruim para o Fábio. Nós precisamos resolver isso. Nós precisamos começar a trabalhar, inclusive para formar o arco de alianças e a chapa de vereadores”, disse.

Segundo Botelho, Mendes concordou com os argumentos apresentados.

Do União ao PSD

A tendência é que o deputado saía do União e vá para o PSD, do ministro de agricultura Carlos Fávaro. Isso porque, Mauro Mendes já anunciou que tem um compromisso com a candidatura de Fábio Garcia na eleição municipal.

O senador Jayme Campos (União), que é próximo de Botelho, disse à imprensa que defende a liberação do colega para ser candidato por outro partido.





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