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Quarta - 08 de Novembro de 2023 às 11:10
Por: Cíntia Borges e Enzo Três/Mídia News

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O deputado Eduardo Botelho, que é pré-candidato a prefeito de Cuiabá
O deputado Eduardo Botelho, que é pré-candidato a prefeito de Cuiabá

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), negou, nesta quarta-feira (8), que tenha sido informado sobre o evento para sua filiação ao PSD, agendado pela sigla para 11 de dezembro.

O deputado Wilson Santos, vice-presidente do PSD de Cuiabá, anunciou ontem (7) que a sigla agendou o ato de filiação de Botelho no Centro de Eventos do Pantanal. Segundo ele, o colega está com um "um pé e meio" fora do União Brasil.

Botelho, porém, classificou a ação do partido como "ansiedade" e disse ainda não ter decidido pela desfiliação da sigla do governador Mauro Mendes.

“É uma ansiedade do PSD. Não foi discutido comigo”, disse o parlamentar, que é pré-candidato a prefeito de Cuiabá para as eleições do ano que vem.



Eu agradeço a ansiedade do pessoal do PSD, e por até já estarem preparando a minha ida. Mas eu não posso combinar nada

“Eu preciso resolver a questão do meu partido. Agradeço a ansiedade do pessoal do PSD, e por até já estarem preparando a minha ida. Mas não posso combinar nada sendo que ainda não defini minha saída do União Brasil”, acrescentou.

Segundo Botelho, a saída do União só será definida após uma conversa com Mendes. O governador está em uma missão na Ásia e só voltará ao Brasil no dia 17 de novembro.

“Precisamos ter as últimas conversas. Antes de o governador viajar, tentei uma conversa, mas ele disse que estava apressado e conversamos rapidamente. Disse que quando voltar sentaria e tomaria uma decisão definitiva. Vou aguardar e aí definirei minha saída e ida para outro partido”, disse o deputado.

Saída do União

Botelho trava uma disputa interna com o secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia dentro do União para ver quem será o candidato da sigla. Pela legislação eleitoral, cada partido pode lançar apenas um nome para disputa majoritária.

Ocorre que o governador já admitiu que firmou um compromisso de apoio a Garcia. Por conta disso, a tendência é que Botelho saía do União Brasil.

“A minha condição para ficar no União são regras claras, bem definidas e que o candidato seja definido esse ano. Porque quem é pré-candidato precisa começar a trabalhar na formação de alianças. E essa formação começa a partir de janeiro, com a montagem de chapas. E ocorrem muitas migrações”, disse.





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