Mendes: "Delegado pediu prisão do meu filho de forma arbitrária” Governador se manifestou nesta sexta-feira (10) sobre a ação da Polícia Federal
O governador Mauro Mendes (União) afirmou ser arbitrário o pedido de prisão de seu filho, o empresário Luis Antônio Mendes, no âmbito da Operação Hermes II, da Polícia Federal. O pedido foi negado pela Justiça.
Estranhamente o delegado pede a prisão do meu filho - sem fundamentação e de forma arbitrária
Luis é sócio das empresas Kin Mineradora Ltda e Mineração Aricá Ltda, investigadas na operação.
A PF investiga um grupo que estaria usando ilegalmente mercúrio em garimpos na Região Amazônica.
Em post no Instagram nesta sexta-feira (10), Mendes afirmou que o filho não é diretamente sócio das empresas investigadas.
Conforme o governador, Luis é apenas um dos sócios de uma pessoa jurídica, que é acionista minoritária com 25% das mineradoras e, portanto, não tem nenhuma responsabilidade sobre a gestão e atos das empresas.
“As empresas investigadas, por supostamente comprar mercúrio de forma irregular, possuem administradores, que respondem legalmente pela gestão e seus atos. Estranhamente o delegado pede a prisão do meu filho - sem fundamentação e de forma arbitrária - que é apenas um entre vários outros sócios indiretos. Porque não pediu de todos os administradores e sócios? Porque escolheu o FILHO DO GOVERNADOR????”, indagou Mendes.
Mendes enfatizou que quando o nome de Luis foi citado pela imprensa como investigado, o delegado responsável chegou a assinar um documento dizendo que ele não era.
“Passados 3 meses, sem fato novo, estranhamente e sem as devidas justificativas jurídicas e legais, o mesmo delegado pede prisão de 15 pessoas e inclui no meio o nome do meu filho. O pedido foi negado pela Justiça Federal, por falta de fundamento para tal medida”, disse.
Mendes frisou ainda que quando se analisa o processo de investigação disponível nos autos, não existe em nenhum momento qualquer citação do nome de Luis ligado a irregularidade ou ilegalidade.
“Porque então ele foi incluído em um pedido infundado de prisão, que foi obviamente negado pela Justiça???”, questionou.
“Uma grande armação”
Para Mendes, a ação policial é, na verdade, “uma grande armação” dos seus adversários políticos e parte da imprensa.
“Há muito tempo os meus adversários políticos - alguns deles com uma ficha extensa de acusação de prática de crimes - aliados a uma pequena parte da imprensa que teve interesses contrariados, tentam atingir a mim de forma pessoal ou empresarial, bem como atingir minha esposa, meu filho e a minha família", disse.
“Sempre com mentiras e armações, como sempre fizeram, pois nunca conseguiram me atacar na condição de prefeito ou governador”, finalizou.
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