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Terça - 14 de Novembro de 2023 às 06:29
Por: Vitória Gomes/Mídia News

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Pedro França Agência Senado
O suplente de senador e ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho
O suplente de senador e ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho

O suplente de senador e ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (União), criticou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária no Senado Federal.

Se eu não vou pagar nada de imposto alguém vai ter que pagar pra mim

O texto foi votado em plenário no dia 6 de novembro e aprovado em dois turnos de votação, com 53 votos favoráveis e 24 contrários.

Apesar de não ter votado a proposta, Carvalho acompanhou os desdobramentos da reforma. Ele avalia que os senadores abriram muitas exceções no texto.

“Na última semana, na hora de realmente ir para o plenário a votação, o texto acabou mudando muita coisa, virando uma colcha de retalhos, atendendo muitos segmentos da sociedade e criando muitas exceções”, afirmou à rádio Centro América.


A PEC traz uma lista de serviços e bens que terão alíquotas reduzidas em 30%, 60% e até 100% nos futuros impostos.

No entanto, segundo Carvalho, esse favorecimento a diversos segmentos pode ocasionar um efeito reverso a outros setores da economia que não estão incluídos na lista dos beneficiados.

Para o ex-Casa Civil, o único beneficio que o texto atual traz para a população é a simplificação e a desburocratização tributária do País.

“A população brasileira vai pagar uma conta cara, porque essas exceções serão colocadas onde? No aumento de alíquota. Se eu não vou pagar nada de imposto, alguém vai ter que pagar pra mim”, acrescentou.

Agora, a proposta retornará para a Câmara Federal devido às alterações feitas pelos senadores. Se a Câmara aprovar a nova redação sem alterar o teor, a reforma pode ser promulgada e passar a valer.

Porém, caso os deputados alterem novamente a redação, ela volta ao Senado.





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