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Terça - 21 de Novembro de 2023 às 11:44
Por: Cíntia Borges e Enzo Três/Mídia News

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O governador Mauro Mendes, que falou sobre investigação envolvendo o filho
O governador Mauro Mendes, que falou sobre investigação envolvendo o filho

O governador Mauro Mendes (União) reafirmou que a investigação da Operação Hermes II, da Polícia Federal, cometeu um “grande equívoco” ao colocar seu filho, o empresário Luis Antônio Mendes, como um dos alvos.

Quem está ao lado da verdade de Deus não teme nada, não tenho a menor preocupação

Luis é apontado como sócio das empresas Kin Mineradora Ltda e Mineração Aricá Ltda, investigadas na operação. A PF investiga um grupo que estaria usando ilegalmente mercúrio em garimpos na Região Amazônica.

Segundo Mendes, o filho não figura como administrador da mineradora há algum tempo, e que o suposto equívoco será demonstrado durante a investigação.

“Houve um grande equivoco da Polícia Federal e isso vai ser demostrando nos autos, com tranquilidade. Quem está ao lado da verdade de Deus não teme nada, não tenho a menor preocupação”, disse o governador, nesta terça-feira (21), na posse do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo.


“Ele não era administrador. Esta há algum tempo longe da administração, e se alguém cometeu algum erro de comprar [o mercúrio], a empresa vai ter que responder”, emendou.

Está é a primeira vez que o governador fala sobre o assunto. Antes, em viagem a Ásia, havia se pronunciado apenas por meio de nota.

Questionado se estaria sendo vítima de uma possível armação política, Mendes sinaliza positivamente.

“Tem cheiro de armação. Agora, para eu acusar alguém eu tenho que ter certeza, e eu jamais cometerei com alguém algo que estão fazendo comigo: de acusar quando eu não tenho certeza”, disse.

Buscas e inquérito arquivado

Ao longo dos anos como prefeito e governador eu nunca fui atacado, agora minhas empresas são o tempo todo

O governador afirmou que tentam atacar sua imagem por meio de suas empresas. Ele lembrou que quando era prefeito de Cuiabá, em maio de 2014, a PF vasculhou a sua residência e seu gabinete no Palácio Alencastro, no âmbito da Operação Ararath.

Em 2017, no entanto, a Justiça Federal arquivou o inquérito por falta de indícios e provas.

“Eu não sei ainda a natureza disso [da operação]. Mas na política sempre tem adversários que potencializam. Ao longo dos anos como prefeito e governador eu nunca fui atacado, agora minhas empresas são o tempo todo”, disse.

“A Operação Ararath foi uma coisa dessas. Depois de três anos foi tudo arquivado. A Casa de Pedras ficou 10 anos, depois de um longo inquérito, provou que esta tudo certo. Não era nada daquilo que foi dito. Já tenho dois, três ou quatro exemplo. Agora é paciência”, disse.





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