Maníaco estupra e mata mãe e filhas e estrangula menina de 10 Segundo a Polícia, Gilberto trabalhava em uma obra, ao lado da casa das vítimas, na cidade de Sorriso
Uma menina de 13 anos, outra de 19 e a mãe delas foram estupradas e mortas a facadas.
Uma garota de dez anos também foi assassinada por asfixia. O assassino já está preso.
Os quatro corpos foram encontrados, na manhã desta segunda-feira (27), na Travessa Dezembro, no bairro Florais da Mata, na cidade de Sorriso (420 ao Norte de Cuiabá).
Duas vítimas, segundo policiais da Delegacia de Homicídios (DHPP), foram identificadas como Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, a mãe, e a filha Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos.
As duas menores de 10 e 13 anos não tiveram os nomes revelados.
A Polícia confirmou que Clei, Maliane e a menina de 13 anos foram encontradas nuas, e foram estupradas quando estavam agonizando.
MONSTRO - Por motivos de segurança, o assassino, identificado como Gilberto Rodrigues do Anjos, de 31 anos, teve que ser transferido para o Presídio de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá).
Durante à prisão em flagrante, centenas de pessoas se aglomeraram em frente à DHPP, gritando: "Monstro! Monstro!".
Temendo uma invasão e um massacre do assassino, a Polícia resolveu transferi-lo para outro local.
Segundo a Polícia, Gilberto trabalhava em uma obra, ao lado da casa das vítimas.
Preso, ele confessou o crime com naturalidade, como se nada tivesse acontecido.
Interrogado na cidade de Sinop, para onde foi transferido de helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), pelo delegado Bruno França Ferreira, ele voltou a confessar o crime friamente.
Gilberto contou que mãe e filha foram mortas no fim da semana.
Confirmou que estuprou e matou três, e não quis estuprar a menina de 10 anos, que a matou por estrangulamento.
A Polícia confirmou a materialidade dos crimes ao encontrar, com Gilberto, uma peça de roupa de uma das vítimas estuprada e morta a facadas.
O sargento PM Thalmir, socorrista do Corpo de Bombeiro, confirmou que as vítimas foram encontradas com perfurações de arma branca.
“Não dá para saber a causa da morte, mas várias delas tinham perfurações de faca, cortes. As três estavam nuas, uma não. As duas crianças estavam uma em cada quarto, a mãe e a filha mais velha estavam no corredor”, explicou.
“A situação estava caótica. Com certeza elas tentaram se defender. Quase 20 anos de bombeiro, aqui em Sorriso, inclusive, eu nunca imaginei uma situação dessas, a pior cena que eu já vi”, acrescentou.
Policiais da DHPP realizaram a liberação dos quatro corpos para o IML, após a perícia preliminar de agentes da Perícia Oficial (Politec).
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