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Terça - 28 de Novembro de 2023 às 11:01
Por: Nathalia Okde/Primeira Página

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Ana Clara Sommerfeldt Silva, de 11 anos, sempre foi uma criança estudiosa porém há poucas semanas ela precisou interromper os estudos para iniciar um tratamento contra leucemia, um câncer que atinge o sangue e já está em estágio avançado.

No dia 17 deste mês, ela chegou em Cuiabá com a mãe, Mônica Sommerfeldt, e está internada desde então na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HCanMT (Hospital do Câncer de Mato Grosso). A família simples, natural do município de Feliz Natal, a 518 km da capital, pede ajuda para poder pagar pelos exames e continuar o tratamento da menina.

Design sem nome 2023 11 27T145858.029Ana Clara está internada desde o dia 17 deste mês na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HCan (Hospital do Câncer). (Foto: Cedida)

Ana Clara mora em Feliz Natal com outros quatro irmãos, uma sobrinha, a mãe e o pai que é borracheiro, e o único provedor da família. Eles tiveram que ficar em casa para que ela pudesse seguir com o tratamento na capital, acompanhada da mãe.

Leucemia é o câncer dos tecidos formadores de sangue, incluindo a medula óssea, que dificulta a capacidade do organismo de combater infecções.

Segundo o diagnóstico foram detectadas “91,9% de células blásticas linfóides B” no sangue da menina, que correspondem a LLA B (leucemia linfoide aguda tipo B), que afeta toda a medula óssea e, em muitos casos, pode se disseminar para outros órgãos do corpo.

Em entrevista ao Primeira Página, Mônica disse que a descoberta da doença pegou a família de surpresa já que Ana nunca havia apresentado algum problema de saúde. Agora, ela pede ajuda para custear um dos exames, que não é coberto pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Design sem nome 2023 11 27T155225.968Diagnóstico de Ana Clara apontou 91,9% de células referentes à leucemia no sangue da menina.
(Foto: Cedidas)

“O exame é de R$ 2,5 mil, para melhoria do tratamento dela e, por meio dele os médicos poderão saber se há possibilidade de fazer transplante de medula óssea, pra ela melhorar e poder ir pra casa. Infelizmente, ele é particular”, explica.

Porém, mesmo quando receber alta do hospital, Ana Clara e a mãe vão precisar de apoio, já que vão continuar na capital em uma casa de apoio por mais 2 anos, para seguir com o tratamento.

“Moro em Feliz Natal há 23 anos, vivi minha vida toda lá, eu tenho 5 filhos e meu marido é o único que trabalha. Então, tem a família que ficou lá pra ele poder manter, e eu e ela aqui em Cuiabá, por isso pedi ajuda”, detalha Mônica.

Entre roupas, calçados, produtos de higiene e outras coisas que necessitam, Mônica faz um pedido especial para conseguir um celular ou um tablet para a menina continuar os estudos.

“Ela não come direito, está muito abalada por causa da saudade da escola. Sempre foi estudiosa e teve que parar pra fazer o tratamento. Ela está no 6º ano e precisa do aparelho pra poder continuar os estudos à distância, mas não temos como pagar. Qualquer ajuda é bem-vinda”, conclui.





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