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Domingo - 03 de Dezembro de 2023 às 08:44
Por: Cìntia Borges/Mídia News

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O presidente da AL, Eduardo Botelho:
O presidente da AL, Eduardo Botelho: "em que fica preso pro resto da vida"

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (União) defendeu modificações no Código Penal brasileiro para casos como a chacina de Sorriso, que vitimou uma mulher e as três filhas no último fim de semana.

Na madrugada de sábado (25), Cleci Calvi Cardoso, 46 anos, e as filhas dela, Miliane Calvi Cardoso, 19, e duas menores de 13 e 10 anos, foram brutalmente assassinadas pelo pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32.

Segundo Botelho, em casos como este é necessário atribuir a prisão perpétua (pelo resto da vida) ao assassino.

Ele não pode viver no meio da sociedade. Ele tem total desapreço pela vida humana

“Temos que parar e refletir se não precisamos fazer que as nossas leis sejam mais duras. Será que uma pessoa como essa pode sair daqui 30 anos da cadeia? Com 40 anos? Ele não pode sair mais nunca da cadeia. Tem que fica preso pro resto da vida. Ele não pode viver no meio da sociedade. Ele tem total desapreço pela vida humana”, disse.


A declaração foi na terça-feira (28) e divulgada nas redes sociais do parlamentar.

Ainda não se sabe sobre quais crimes Gilberto irá responder judicialmente, mas a legislação penal brasileira permite que o preso fique apenas 30 anos encarcerado – independente do tamanho da pena.

O pedreiro tinha um mandado de prisão em aberto por estuprar e tentar matar uma mulher em setembro, em Lucas do Rio Verde.

“Ato cruel e covarde”

Gilberto invadiu a casa de Cleci quando a mãe e as filhas estavam sozinhas em casa. O marido de Cleci é caminhoneiro e estava no Paraná a trabalho.

Botelho prestou solidariedade ao trabalhador e disse ser “inadmissível” tamanha crueldade.

“Precisamos parar para refletir sobre as nossas leis, e o que está acontecendo na nossa sociedade. É inadmissível nós vermos isso. Uma pessoa sai para trabalhar, volta, toda a sua família destruída e morta, em um ato covarde, cruel”, disse.

O caso

Mãe e filhas foram encontradas mortas apenas na manhã de segunda-feira (27), dois dias após serem mortas. O assassino, Gilberto dos Anjos, morava em uma obra ao lado da casa das vítimas e confessou o crime ao ser abordado pela Polícia Civil.

Ele disse que usou drogas antes do crime e que invadiu a casa de Cleci pela janela do banheiro.

O delegado de Polícia Civil Bruno França, responsável pela investigação da chacina, afirmou que Gilberto é um "predador em série".

Gilberto está preso na penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, Ferrugem, em Sinop.





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