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Terça - 05 de Dezembro de 2023 às 14:36
Por: Giordano Tomaselli/ Mídia News

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O presidente do STIU-MT Dillon Caporossi
O presidente do STIU-MT Dillon Caporossi

Trabalhadores da Energisa em Mato Grosso decidiram entrar em greve na manhã desta segunda-feira (4) por tempo indeterminado, exigindo aumento nos salários, nos auxílios de alimentação e melhorias nas condições de trabalho.

De acordo com carta protocolada pelo STIU-MT (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Mato Grosso), a Energisa não cumpriu com as reinvindicações dos trabalhadores apresentadas em 14 de setembro. O sindicato diz que já realizou seis reuniões com a empresa sem que se chegasse a um acordo.

Segundo os trabalhadores, além de não atender às reinvindicações, a Energisa vem reduzindo o salário dos empregados.

A empresa está ‘empanturrando’ de ganhar dinheiro e tem a capacidade de não fazer uma proposta para resolver o problema dos empregados

O Sindicato reinvindica aumento de salários, aumento no valor fornecido para alimentação, pois os atuais R$ 32 oferecidos pela empresa não seriam suficientes, pagamento de insalubridade para os leituristas, implantação do vale refeição para todos os empregados, garantia do número de empregados e equipamentos nas agências e adoção de medidas para que os empregados não tenham que arcar com conserto e lavagem de veículos, dentre outras.


A Energisa diz que apresentou proposta para aumento de salário com correção de 100% do INPC da data-base de forma retroativa e que ampliou e reformou 57 bases em 2023. Afirmou ainda que prevê a contratação de 426 pessoas até o final de 2024 e reforçou que o canal de diálogo continua aberto com o sindicato. Uma nova reunião entre as partes está marcada para a tarde desta terça-feira (5).

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (05), o diretor presidente do STIU-MT, Dillon Caporossi, chamou a atenção para os lucros obtidos pela empresa que não são convertidos em melhorias nas condições de trabalho.

“Não podemos aceitar esse comportamento da Energisa. A empresa está ‘empanturrando’ de ganhar dinheiro e tem a capacidade de não fazer uma proposta para resolver o problema dos empregados que estão tirando dinheiro do próprio bolso para pagar comida, conserto de veículo, lavar viatura quando estão fazendo trabalho a serviço da empresa”, protestou.

“O que nós queremos aqui é solução para os problemas que enfrentamos. Ninguém quer causar problema. O que não podemos aceitar é esse comportamento da Energisa”, finalizou Dillon.

Em nota, a empresa informou que respeita o direito à livre manifestação dos colaboradores e que está com diálogo aberto para chegar a um consenso na negociação coletiva deste ano.

O atendimento prestado pela concessionária é normal neste momento. No entanto, a companhia segue monitorando o movimento para garantir a realização dos serviços.





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