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Plantio de pequi recupera áreas de preservação permanente Em Ribeirão Cascalheira, maior produtor de pequi, são cinco projetos acompanhados pela Empaer
O pequi, fruto que na capital, Cuiabá, uniu o casal Evandro Paulo e Fábia Vaz, e chega à mesa de muitas famílias, no interior também está sendo alternativa para recuperação de áreas degradadas.
Em Ribeirão Cascalheira (900 km a Nordeste de Cuiabá), maior produtor do fruto, a árvore se tornou uma opção para cumprir as exigências de reflorestamento de Áreas de Preservação Permanente (APP’s).
Ou seja, aqueles que não tinham áreas porque desmataram ou que adquiriram a terra já sem APP, agora têm a oportunidade de cumprir a lei com projetos que unem reposição vegetal e possibilidade de renda extra.
Técnico da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural(Empaer-MT) no município, Carlos Alberto Quintino diz que já são cinco áreas com APP de pequi concluídas e outras propostas de projetos sendo desenvolvidas.
Divulgação
![Pequi - técnico](https://diariodecuiaba.nyc3.digitaloceanspaces.com/storage/webdisco/2023/12/10/560x420/ca8be811768277923ab8ab5f4aa80c79.jpg)
Quintino diz que não importa o tamanho da propriedade, se grande, médio ou pequeno produtor, o pequizeiro é uma boa alternativa para as APP
Com a assistência técnica que estão recebendo, explica ele, há produtores fazendo as mudas em suas propriedades, com as sementes de plantas nativas, e outros comprando as mudas.
Quintino diz que não importa o tamanho da propriedade, se grande, médio ou pequeno produtor, o pequizeiro é uma boa alternativa para as APP com garantia de renda extra.
MAIOR PRODUTO - Para este ano, a previsão é que os produtores de Ribeirão Cascalheira colham 350 toneladas, segundo estimativa da Empaer-MT;
A colheita começou em outubro e segue até o final do mês de dezembro.
No município, são 80 produtos e 56 mil pés da fruta espalhadas em aproximadamente 280 hectares, sendo 150 de plantas nativas e 130 de plantio.
Quintino lembra que, há décadas, o pequi produzido no município movimenta a economia local.
Além de Cuiabá, um dos principais centros consumidores, há compradores atacadistas de municípios de Estado como Goiás, além do Distrito Federal.
Outra atividade que começa a gerar renda, observa, é a produção das mudas para reflorestar, criação de novas e ampliação de áreas de plantio.
De acordo com ele, além da assistência técnica que vai desde mudas até a colheita, a Empaer está começando a trabalhar na organização dos produtores visando a agregar mais valor ao produtor.
A ideia em andamento, adianta, é a criação de uma cooperativa para produção de farinha, doces, conservas (em polpa e caroço) e outros derivados do pequi.
Quintino lembra que a empresa de assistência técnica já ministrou cursos de aproveitamento da fruta, mas as iniciativas de processamento do pequi são individuais.
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