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MT registra 42 casos de feminicídio em 2023; apenas 5 vítimas tinham medida protetiva contra agressor Delegada explica que a medida protetiva tem função de proteger a vítima de uma situação de risco.
![Pedidos de medidas protetivas a vítimas de violência doméstica aumentam 35% no Pará. — Foto: Reprodução / MPPA](/arquivos/noticias/462/462619/fotochamada/medium/462619.jpg)
Mato Grosso registrou, de janeiro até a última semana, 42 casos de feminicídio em todo estado. Destes, apenas 5 mulheres tinham medida protetiva contra o agressor, segundo levantamento da Policia Civil . O número representa que apenas 11,9% dos homens eram observados pela segurança pública.
A medida protetiva tem a função de proteger a vítima de uma situação de risco. Segundo a delegada titular da Delegacia da Mulher de Cuiabá, Judá Marcondes, na maioria dos casos os suspeitos cumprem a medida e se afastam das vítimas.
“É extremamente importante que as mulheres saibam que quando elas solicitam a medida, o agressor é acionado e chega uma mensagem para essa pessoa informando que o sistema de Justiça e de Segurança está de olho nessa pessoa”, explica a delegada.
Dessas 42 mulheres assassinadas, 21 já tinham registrado boletim de ocorrência contra o agressor em algum período.
Como classificar feminicídio?
A Lei do Feminicídio, o criada em 2015, define como feminicídio o assassinato de uma mulher cometido por "razões da condição de sexo feminino". A pena prevista nesses casos é de 12 a 30 anos de reclusão.
Para o assassinato de uma mulher ser considerado feminicídio, é identificado em contexto marcado pela desigualdade de gênero. Em muitos casos, as vítimas estavam passando pelo ciclo da violência doméstica, como violência física, psicológica e financeira.
Casos recentes
![Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, foi encontrada morta dentro do próprio carro em Cuiabá — Foto: Reprodução](https://s2-g1.glbimg.com/UDkreImgUGyDAnp2Jia_xxmih5Y=/0x0:1000x998/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/H/F/kGlS0WSQiVpcubEtO1dg/whatsapp-image-2023-08-14-at-10.19.37.jpeg)
Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, foi encontrada morta dentro do próprio carro em Cuiabá — Foto: Reprodução
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Em agosto deste ano, o assassinato da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, foi um dos casos de feminicídio que chocou a população do estado.
Cristiane foi encontrada morta espancada e asfixiada dentro do próprio carro no Parque das Águas, em Cuiabá, no dia 13 de agosto. O irmão dela localizou o veículo por um aplicativo que rastreou o celular dela. Ela havia passado a noite junto com o suspeito, Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, ex-policial militar, que foi autuado em flagrante por feminicídio. Os dois se conheceram no dia do crime.
No dia 24 de novembro, uma mãe e três filhas foram encontradas mortas dentro de uma casa, no Bairro Florais da Mata, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. As vítimas, segundo a Polícia Civil, foram identificadas como Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, 13 anos, e Melissa Calvi Cardoso, de 10 anos.
Segundo a polícia, as quatro vítimas foram encontradas degoladas e com sinais de abuso sexual. Três delas estavam nuas.
![Foto da família publicada nas redes sociais em um passeio na praia, publicada em 2018 — Foto: Instagram](https://s2-g1.glbimg.com/e5s2ELBmeWpuovos-xcfhNAIHWI=/0x0:823x808/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/Z/M/4yhJUVSMysS68yBTm5yw/whatsapp-image-2023-11-27-at-14.33.02-1-3-.jpg)
Foto da família publicada nas redes sociais em um passeio na praia, publicada em 2018 — Foto: Instagram
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