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Sábado - 30 de Dezembro de 2023 às 11:31
Por: Diário de Cuiabá

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Sete das oito vacinas recomendadas no calendário infantil para crianças com um ano de idade registraram aumento na cobertura vacinal neste ano, em Mato Grosso. Para as autoridades públicas ligadas a área da saúde, o resultado aponta para a reversão da queda dos índices vacinais que o Brasil enfrenta há cerca de sete anos, mesmo sem a consolidação dos dados para todo o ano de 2023.

No geral, dados do Ministério da Saúde (MS), apontam que mais de 2,4 milhões de doses de imunizantes que fazem parte do calendário nacional foram aplicadas neste ano no Estado. Apesar do avanço, os índices continuam abaixo do preconizado que é de 95% para a maioria dos antígenos.

O destaque é para os números da hepatite A, que saltaram de 79,4% no ano passado, para 84,5% neste ano, o que representa um crescimento de 6,4 pontos percentuais, e para as aplicações da DTP (difteria, tétano e coqueluche), que passaram de 75,2% em 2022 para 80,3% em 2023.

O imunizante contra a poliomielite também passou de 75,8% no ano passado para 79,1% neste ano. Já a aplicação da pneumocócica passou de 84,2% no ano passado para 86,4% em 2023. As coberturas das 1ª e 2ª doses de tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) registraram crescimento e passaram de 87% para 90,5% e de 46% para 54,3%, respectivamente.

Ainda, no Estado, a vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade, passou de 70,6% em 2022 para 75,3% neste ano. Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, com base no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), são preliminares e correspondem ao período de janeiro a outubro de 2023, comparados com todo o ano de 2022.

Superintendente de Vigilância em Saúde da Saúde de Estado de Saúde, Alessandra Moraes, reforça a importância de os municípios continuarem o trabalho de busca ativa e de incentivo à vacinação porque o percentual preconizado pelo Ministério da Saúde para a maioria das vacinas é de 95%.

“O aumento é significativo se comparado com a tendência de queda que estávamos vivendo, mas os municípios precisam reforçar os trabalhos para manter essa crescente até que seja alcançada a meta preconizada, que é de 95% para grande parte dos imunizantes”, disse.

Ela frisa que a vacina é a única forma eficaz para prevenir diversas doenças e algumas pessoas relaxaram com a imunização. “É necessário estar atento e levar as crianças para se vacinar. Não podemos nos esquecer das epidemias que o Brasil e o mundo viveram no passado e afetou milhares de pessoas", frisa.

A nível nacional, oito vacinas recomendadas do calendário infantil apresentaram aumento nas coberturas vacinais. Para as crianças com um ano de idade, os imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola) registraram crescimento. Também houve aumento na cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade.

Segundo o MS, o avanço é fruto do planejamento multiestratégico adotado pelo Ministério da Saúde desde o início da gestão - com o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, a adoção do microplanejamento, o repasse de mais de R$ 151 milhões para ações regionais nos estados e municípios e o lançamento do programa Saúde com Ciência.

Também o sucesso da estratégia de regionalização, a partir do microplanejamento, levou à melhora dos índices vacinais para a DTP, que protege contra a difteria, tétano e coqueluche, em todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. Além disso, 26 unidades federativas aumentaram a cobertura contra a poliomielite e da primeira dose de tríplice viral. Também: 24 estados tiveram alta na cobertura contra a hepatite A meningocócica e segunda dose de tríplice viral; e 23 melhoraram a cobertura da vacina pneumocócica.





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