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Politica MT
Sábado - 06 de Janeiro de 2024 às 11:33
Por: Vitória Gomes/Mídia News

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, cobrou o governador Mauro Mendes para que tome uma decisão em relação a quem será escolhido como candidato do União Brasil na disputa a prefeito de Cuiabá.

Desde o começo de 2023 Botelho, que é pré-candidato, trava um embate com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, para tentar viabilizar sua candidatura nas eleições deste ano.

O deputado havia deixado claro que queria uma posição de Mendes, que é presidente estadual do União, até o final de 2023. No entanto, o impasse ainda continua e Botelho demonstrou insatisfação com a demora.

“Acho que chega, porque não dá mais, ele [Mendes] tem que tomar uma decisão. O partido tem que deliberar se me libera ou se vou ser candidato do União. Já ficou chato”, afirmou à imprensa na quinta-feira (4).



Até dia 20 tem que encerrar essa discussão. Ela já está chata para todo mundo. Como nós cuiabanos dizemos: Está uma ‘sem graceira’ total

“Eu já tive toda a paciência do mundo, já fizemos todas as discussões que podíamos, já está demonstrada a viabilidade, então cabe agora o partido tomar uma decisão”, acrescentou.

Botelho já admitiu a possibilidade de sair do União Brasil caso não seja escolhido para disputar a sucessão do Palácio Alencastro. Ele abriu diálogo com diversos partidos e, no final, estreitou negociações com o PSD.

O deputado afirmou que a maioria dos membros do União querem sua permanência no partido, mas a decisão final será de Mendes.

“Ficou definido que quem vai resolver a candidatura em Cuiabá é o governador, então o partido já deu a carta branca para ele definir. Mas também ficou definido naquela reunião que os deputados estaduais que quisessem sair poderiam”, disse.

Preocupado com o tempo que tem para trabalhar sua candidatura a prefeito, Botelho afirmou que a palavra final do governador deve ser dada ainda em janeiro.

“É esse encaminhamento que eu quero que seja feito e que ele tome a decisão. Até dia 20 tem que encerrar essa discussão. Ela já está chata para todo mundo. Como nós cuiabanos dizemos: Está uma ‘sem graceira’ total”.





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