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Polícia Brasil
Domingo - 15 de Julho de 2012 às 21:24

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Dois suspeitos foram mortos na noite de sábado em um confronto com a Polícia Militar durante uma tentativa de assalto a um bar na rua Afonso Mariano Fagundes, na Vila Clementina, zona sul de São Paulo. Segundo a PM, outros dois suspeitos foram presos.

De acordo com a Polícia Civil, os criminosos entraram no estabelecimento por volta das 21h20, anunciaram o assalto e recolheram objetos de clientes e do bar. Com a chegada de PMs, teria havido troca de tiros.

O estudante Sílvio Luiz Fatorelli Junior, 18 anos, e um adolescente de 17 anos ficaram feridos. Eles foram socorridos ao Hospital São Paulo, mas não resistiram. Os outros dois suspeitos, o entregador Wellington Gonçalves de Sousa, 19 anos, e um jovem de 17, foram detidos. Nenhum PM ficou ferido.

Segundo a polícia, o grupo portava duas armas - uma calibre 38 e outra calibre 32, ambas com numeração raspada. Os objetos roubados foram devolvidos aos clientes e ao dono do bar.

A Polícia Civil informou ainda que uma das vítimas, na companhia da PM, reconheceu o adolescente apreendido como autor do roubo. O reconhecimento formal será realizado no 16º DP, onde o caso foi registrado como roubo, resistência, formação de quadrilha e ato infracional. Por se tratar de ocorrência policial com morte, as investigações serão conduzidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Oito mortes
Entre a noite de quinta-feira e na madrugada de sexta-feira, oito supostos criminosos foram assassinados pela Polícia Militar em São Paulo. A ação foi qualificada pelas autoridades como "resistência seguida de morte", motivo por qual a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo instaurou uma sindicância interna.

O fato também levou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a se manifestar, acusando os grupos de traficantes de drogas de criar a onda de violência que tomou a capital do Estado nas últimas semanas. "Eles atacam os policiais para desviar a atenção e aliviar nossa pressão contra o tráfico de drogas, mas não vamos retroceder um milímetro", afirmou Alckmin. 





Fonte: Terra

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