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Economia
Quarta - 10 de Janeiro de 2024 às 19:07
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Agencia Brasil
A China se consolidou, por mais um ano, como o maior parceiro comercial de Mato Grosso com aquisições no valor de US$ 13,2 bilhões
A China se consolidou, por mais um ano, como o maior parceiro comercial de Mato Grosso com aquisições no valor de US$ 13,2 bilhões

Mato Grosso confirmou, em 2023, a liderança nacional ao apresentar o maior saldo da balança comercial do Brasil, com US$ 28,78 bilhões.

Esse é o maior resultado da série histórica estadual.

Em outras palavras, o Estado teve no ano passado, o seu maior superávit comercial.

Mesmo com mais de 80% da pauta de exportação formada por produtos do agronegócio – essencialmente matérias-primas –, o Estado se sobressaiu ante tradicionais concorrentes, como Minas Gerais e o Pará.

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), o saldo da balança mato-grossense é resultado do movimento entre exportações (US$ 32 bilhões) e importações (US$ 3,22 bilhões), ao longo do ano passado.

O superávit ocorre quando o valor exportado pelo Brasil supera as importações.

Do contrário, se as importações forem maiores, é registrado déficit na balança comercial.

Mato Grosso se manteve como 4º maior exportador nacional, mas o saldo anual, apesar do recorde histórico na balança comercial, foi na contramão do país, já que a receita das exportações mato-grossenses encolheu 1,5% em 2023, passando do recorde US$ 32,5 bilhões de 2022, para US$ 32 bilhões no ano passado.

No país, o faturamento foi recorde e justamente sustentado pelo desempenho do agro.

Ainda que haja perda anual de receita, os embarques de soja em grãos atingiram o maior valor negociado da história estadual: US$ 14,9 bilhões, sustentando mais de 41% do faturamento das exportações.

Na sequência, está o milho, responsável por 22% da receita global de Mato Grosso, registrando negócios de US$ 7 bilhões, quase 4% acima do ano passado e um novo recorde de faturamento.

Algodão e carnes bovinas completam a pauta estadual como os produtos mais negociados, e são responsáveis por 6% e 6,6% do faturamento global, respectivamente.

Semelhanças á parte, ambos pontuam queda de 23% no volume financeiro negociado em relação a 2022.

A fibra somou receita de US$ 1,92 bilhão e a carne US$ 2,1 bilhão.

DESTINOS - A China se consolidou, por mais um ano, como o maior parceiro comercial de Mato Grosso com aquisições no valor de US$ 13,2 bilhões.

O apetite chinês foi responsável por 47% do faturamento anual da pauta mato-grossense.

No top cinco dos maiores mercados consumidores da pauta mato-grossense, a Tailândia foi o segundo maior mercado com negócios de US$ 1,47 bilhão, o Vietnã surpreende e encerra 2023 na terceira posição com negócios de US$ 1,23 bilhão.

O quarto maior mercado foi a Espanha com compras na ordem de US$ 1,03 bilhão e o Irã, com US$ 807 milhões.

BRASIL - As exportações brasileiras aumentaram 1,7%, em relação a 2022, alcançando US$ 339,7 bilhões.

O setor agropecuário respondeu por 24% das exportações brasileiras, somando US$ 81,5 bilhões em 2023.

O crescimento no ano foi de 9%. Já o setor extrativista registrou participação de 23,2% no resultado do ano, com US$ 78,8 bilhões.

Em relação a 2022, houve aumento de 3,5%.

O Brasil registrou superávit recorde de US$ 98,8 bilhões em 2023 – o maior da série histórica, que começa em 1989.

O saldo positivo superou o de 2022 em 60,6%.

Naquele ano, o Brasil registrou superávit de US$ 61,5 bilhões.





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