Suposto financiador foi subsecretário de Segurança em Minas Coronel Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas é sócio em empresa de treinamento e segurança
O coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, preso nesta segunda-feira (15) acusado de financiar a morte do advogado Roberto Zampieri, já foi Subsecretário de Integração de Segurança Pública de Minas Gerais.
O coronel é o quarto preso acusado de envolvimento na morte do advogado, que foi executado na noite do dia 5 de dezembro, em frente ao seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
Segundo a Polícia Civil, ele teria pago o pistoleiro que executou o advogado.
Caçadini integrou a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais na primeira gestão do governador Romeu Zema.
O coronel possui doutorado pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército.
Ele é sócio-administrador da empresa “Treinamento Empresarial e Segurança Corporativa”, localizada no Rio de Janeiro.
A principal atividade da empresa é o treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, além de serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas.
A empresa foi fundada há 12 anos, mas só em novembro de 2020 Caçadini começou a fazer parte dela.
Em setembro de 2022 o coronel ganhou o título de cidadão honorário na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Antes dele, a Polícia prendeu a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo, que teria encomendado o assassinato; Antônio Gomes da Silva, suposto executor do assassinato; e Hedilerson Martins Barbosa, que teria intermediado o crime e entregue a arma de fogo.
O caso
Zampieri foi morto a tiros enquanto saía de seu escritório em Cuiabá, localizado no bairro Bosque da Saúde. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.
O acusado de ser o executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso.
Já a suspeita de ser mandante do crime foi presa em Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, ela estava com uma pistola 9mm.
O assassinato teria sido encomendado devido a uma disputa por terra na região do Vale do Araguaia.
O delegado Nilson Farias, responsável pela investigação, pediu que o prazo para conclusão do inquérito aumentasse de 30 a 60 dias devido à complexidade do caso.
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