Júlio diz que deixará União se Botelho não for o pré-candidato Se liberado pelo partido, ele assumiria a presidência do PRD em Mato Grosso
O deputado estadual Júlio Campos (União) declarou nesta terça-feira (23) que migrará para o Partido Renovação Democrática (PRD) se o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, não for o pré-candidato do União Brasil à disputa pela Prefeitura de Cuiabá neste ano.
Temos simpatia e amizade com o Fábio Garcia, mas entendemos que a candidatura do Botelho é mais forte para uma disputa de eleição em dois turnos
Botelho quer disputar, mas não tem o apoio do governador Mauro Mendes, que preside o diretório estadual do União. Por causa disso, ele passou a procurar outros partidos para viabilizar a candidatura.
Júlio se dispôs a mudar de partido para apoiar a candidatura de Botelho por considerá-lo com mais chances de ganhar a eleição do que o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que é o nome apoiado por Mendes.
“Como tem esse imbróglio em Cuiabá, o grupo que apoia Botelho quer sair para o PRD. Se o governador confirmar que o pré-candidato [do União] será Fábio, só nos resta pedir autorização para deixar o partido. A decisão do governador deve sair até o fim deste mês”, declarou.
“Temos simpatia e amizade com o Fábio Garcia, mas entendemos que a candidatura do Eduardo Botelho é mais forte para uma disputa de eleição em dois turnos, como é feita em Cuiabá. Nesse caso, o partido favorito por mim seria o PRD, que está livre e não tem nenhum comando em MT”, explicou.
PRD
Júlio foi convidado pelo presidente nacional do PRD, Ovasco Resende, para presidir o partido em Mato Grosso. Ele, contudo, ainda não respondeu ao convite porque precisa da liberação do União Brasil, já que a migração ocorreria fora do período de janela partidária.
Apesar de pretender mudar de partido, Júlio destacou que o PRD e o União Brasil pretendem desenvolver uma aliança política no Estado.
“Nós vamos para o PRD por questão da eleição municipal, mas continuamos na base do governo na Assembleia Legislativa. Não há rompimento, é uma saída de consenso. O próprio governador disse que ninguém está acorrentado. No momento que não dá certo ficarmos juntos, vamos ficar próximos e com um bom relacionamento”, completou.
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