Botelho nega apoio de Emanuel para disputa ao Alencastro
Vanderson Ferraz
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, negou proximidade com o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) para as eleições deste ano. Ele deseja chefiar o Alencastro e chegou a ser visto em eventos com o emedebista, porém foi categórico ao afirmar que "estão em lados opostos". Fala ocorreu após a abertura do ano Legislativo de 2024, nesta segunda-feira (5).
O deputado recordou que ele e Emanuel têm uma relação política bem clara e que a última vez que estiveram juntos politicamente foi há mais de uma década, em 2012.
“Não me distanciei ou me afastei [do Emanuel Pinheiro]. A minha relação política com o Emanuel é bem clara. A última vez que nós estivemos juntos no pleito foi na eleição de Mauro Mendes em 2012 para prefeito”, disse.
Questionado sobre um possível apoio de Emanuel à sua candidatura para o Palácio Alencastro, Botelho explicou que nunca pediu apoio ao emedebista, que também não ofereceu.
“Em 2024, eu nunca pedi apoio, nem ele me ofereceu. Essa é a nossa relação. Não tem nada para afastar, nem para diminuir, ele para lá e eu para cá, e é a vida que segue”, afirmou.
Durante sua fala, o parlamentar aproveitou para relembrar as eleições em que esteve do lado oposto ao de Emanuel.
“Em 2014 eu apoiei Pedro Taques, ele apoiou o Lúdio. Em 2016, ele foi candidato e eu apoiei o Wilson Santos, no primeiro e no segundo turno. Em 2018 eu apoiei Mauro Mendes, ele apoiou o Wellington Fagundes. Em 2020, ele foi candidato à reeleição, eu apoiei Roberto França e não o apoiei no segundo turno porque eu vi os dois candidatos sem condições de me representar, então eu não apoiei nenhum. Em 2022 eu apoiei Mauro Mendes e ele apoiou Márcia Pinheiro”, finalizou.
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