Saúde diz que não há motivo para população ficar "apavorada" Secretário cobrou que cidadãos se vacinem, pois apenas 7% da população está com esquema completo
Mayke Toscano/Secom-MT
O secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que não proibirá as festas de carnaval a fim de evitar aglomerações que podem aumentar os casos de Covid-19 em Mato Grosso
O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou na terça-feira (6) que a população não deve ficar "apavorada" com o aumento nos casos de Covid-19, mas ressaltou a importância de completar o esquema vacinal com quatro doses.
O triste é que apenas 7% da população no Mato Grosso está coberta pelas quatro doses da vacina
Do início de janeiro té o dia 5 de fevereiro, o Mato Grosso teve 6.824 casos da doença e 19 mortes. Gilberto, então, explicou que a maioria dos óbitos é de pessoas que não se vacinaram adequadamente e que apresentavam comorbidades.
“A Covid nunca desapareceu do cenário epidemiológico, mas os casos e óbitos são inferiores ao mesmo período do ano passado. Então não é motivo para a população ficar apavorada”, disse.
“O triste é que apenas 7% da população no Mato Grosso está coberta pelas quatro doses da vacina, que está à disposição. Está comprovado que mais de 90% dos óbitos são de pessoas que não cumpriram o esquema vacinal e, principalmente, aqueles com idade avançada e comorbidades. Aqueles com comobirdades e imunossuprimidos precisam renovar a vacina a cada seis meses”, explicou.
Gilberto acrescentou que a população “paga o preço” ao não tomar a vacina ou negar a eficiência dela.
“Sem dúvida a população está pagando o preço por não se vacinar. Ainda há aqueles que são céticos quanto à eficiência da vacina. A vacina é para não ter uma doença agravada, tanto é que, mesmo tomando, a pessoa pode ser infectada, mas não vai correr o risco de chegar ao estado crítico e demandar por uma hospitalização”, comentou.
Aglomeração no Carnaval
Gilberto afirmou que não proibirá as festas de Carnaval, que começa neste final de semana.
Ele considera que os prefeitos têm orientação e autonomia o suficiente para decidirem como combater o vírus nas cidades.
“A Secretaria de Estado de Saúde não se envolve na autoridade municipal. Desde o início da pandemia [de Covid], tem sido uma decisão do nosso governo que cada gestor adote medidas dentro do seu território. Não é a secretaria que vai determinar se um prefeito deve ou não fazer festa. Nossos boletins têm as orientações necessárias”, concluiu.
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