Júlio critica proposta de antecipar eleição para comando da AL Deputado estadual alertou para possibilidade de "esvaziamento" caso a data seja adiantada
O deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou não haver necessidade de antecipar a eleição da nova Mesa Diretora na Assembleia Legislativa.
Uma eleição muito antecipada nós vamos ter um esvaziamento da atual Mesa Diretora
A votação ocorre a cada dois anos entre os parlamentares. Este ano, o deputado estadual Max Russi (PSB) apresentou um pedido para adiantar de setembro para junho a eleição.
“Não tenho sentido um clima tão apropriado, porque não há essa necessidade. Uma eleição muito antecipada nós vamos ter um esvaziamento da atual Mesa Diretora”, afirmou.
“No momento que tem uma Mesa eleita seis meses antes da posse fica uma posição de esvaziamento, você não sabe quem consultar, se é o presidente de fato ou o futuro presidente", acrescentou.
A Casa de Leis é comandada pelo deputado Eduardo Botelho (União), que está na presidência há quatro biênios consecutivos. No entanto, o parlamentar, que também é pré-candidato a prefeito de Cuiabá, já não pode assumir o cargo novamente.
Max é o principal cotado para assumir a presidência no biênio de 2025-2026. Porém, Júlio afirmou que também tem a intenção de entrar na disputa, seja como presidente ou outro cargo da Mesa.
“Meu nome está sendo lembrado para disputar a presidente, vice-presidência, primeira secretaria, quarta secretaria... Não sei, mas que meu nome está no páreo, está”, disse.
Trâmite
Segundo o deputado, para a eleição ser antecipada a emenda apresentada por Max deve receber um número suficientes de assinaturas e depois deve ser encaminhada para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pasta comandada por Júlio.
Caso seja aprovada, a proposta será levada ao plenário para ser votada pelos deputados. Caso seja aprovada a data será adiantada.
“Acredito que setembro é um bom tempo, não há por que adiantar. Porém, se tiver que antecipar não há problema também”, afirmou.
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