Prints atribuídos a alunos levantam suspeitas de excessos Lucas Veloso teria reclamado de falta de ar antes de se afogar; ele foi socorrido, mas não resistiu
O aluno soldado Lucas Veloso Peres morreu aos 27 anos
Prints de conversas atribuídas a membros do Corpo de Bombeiros levantam suspeita de que possa ter havido excessos no treinamento que terminou na morte do aluno Lucas Veloso Peres, de 27 anos.
O incidente foi registrado na manhã desta terça-feira (27) durante o treinamento de salvamento aquático na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
Na suposta conversa, divulgada pelo site FolhaMax, o falecimento do aluno soldado é divulgado como morte por “esforço físico na água” em um grupo de militares.
“Esforço físico meu p..., foi caldo”, afirmou uma pessoa que teria presenciado parte da ação.
O termo é usado na ação de fazer pressão na cabeça do aluno, empurrando-o com violência até a submersão.
Em seguida uma suposta testemunha diz ter visto parte do ocorrido e afirma que falará na Justiça.
“Vamos falar perante um juiz, falar todos os detalhes, porque os responsáveis tem que pagar”, disse.
Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, houve relatos de que Lucas reclamou estar sentindo “falta de ar” durante o treinamento. Pouco tempo depois ele afundou na água e não retornou mais.
O Corpo de Bombeiros emitiu uma nota de pesar lamentando a morte da vítima.
“Neste momento, expressamos nossa mais profunda consternação diante deste acontecimento doloroso, visto que era parte integrante da família Bombeiro Militar”, diz trecho da nota.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação está prestando o apoio necessário aos familiares e amigos de Lucas. “Rogamos a Deus que conforte o coração de todos”, dizia outro trecho da nota.
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