Mendes cita operações e diz que Emanuel “colheu o que plantou” Emanuel foi afastado por seis meses; governador disse não ter sido surpreendido com a decisão do TJMT
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), “colheu o que plantou” ao ser afastado do cargo pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Ele está sofrendo alguns desdobramentos de ações ou omissões que aconteceram. Tarda, mas a Justiça não falha
“Todos nós colhemos aquilo que plantamos, então, se ele está sofrendo alguns desdobramentos de ações ou omissões que aconteceram, a vida é assim. Tarda, mas a Justiça não falha”, disse à imprensa nesta segunda-feira (4).
Emanuel foi afastado na manhã de hoje após ser apontado como suspeito de comandar uma organização criminosa na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A decisão foi proferida pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva.
O afastamento se deu através de um pedido do Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Naco (Núcleo de Ações de Competências Originárias), e foi assinado pelo promotor de Justiça Carlos Zarour.
Mendes ainda afirmou não ter ficado surpreso com a decisão judicial e citou as operações policiais que foram deflagradas ao longo dos dois mandatos de Emanuel.
A gestão foi alvo de 19 operações policiais, sendo a maioria por suspeitas de esquema de desvio de dinheiro público da Saúde.
As seguidas denúncias contra o prefeito também foram responsáveis por causar a intervenção do Estado na Saúde. Foram 10 meses com Emanuel afastado da administração.
“Nós conhecemos a quantidade de operações policiais que tiveram, movidas pelo Ministério Público Federal, Estadual, pela Polícia Federal, Polícia Civil contra a Prefeitura de Cuiabá, a maioria delas na Saúde. Não é estranho esse desdobramento que aconteceu e outros que possam acontecer”, completou.
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