Mato Grosso registra a segunda maior taxa de endividados do país Com uma população adulta de 2.673.741 pessoas, 1.406.303 mato-grossenses estão inadimplentes - 52,6% de negativados
Mato Grosso é o segundo maior Estado em relação à população adulta negativada do país, atrás apenas do Rio de Janeiro
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Mato Grosso é o segundo maior Estado em relação à população adulta negativada do país, atrás apenas do Rio de Janeiro.
Com uma população adulta de pouco mais 2.673.741 pessoas, 1.406.303 de mato-grossenses estão inadimplentes, o que equivale a 52,6% de negativados no Estado.
No Rio de Janeiro o percentual é de 53,46%, sendo o maior do Brasil.
Conforme dados da Serasa, em janeiro, o Brasil registrou 72 milhões de inadimplentes (43,91% da população), de acordo com o Mapa de Inadimplência e Renegociação de Dívidas.
Durante o período, o valor total das dívidas chegou a R$ 382,8 bilhões, com média de R$ 5.311,96 por pessoa endividada.
O levantamento também identificou que o público de 41 a 60 anos é o grupo que mais acumula débitos (35%), seguido pelos consumidores de 26 a 40 anos (34,2%) e pelos que têm mais de 60 anos (18,8%).
Já as pessoas de até 25 anos são as que menos têm dívidas (12%).
Rio de Janeiro, Mato Grosso e Distrito Federal são as unidades federativas com maior representatividade de inadimplentes, com 53,46%, 52,60% e 52,41% da população adulta endividada, respectivamente.
Piauí, Santa Catarina e Maranhão, por sua vez, registraram as menores médias: 35,59%, 37,01% e 38,93%, respectivamente.
Em relação ao Centro-Oeste, além de Mato Grosso e Distrito Federal, Mato Grosso do Sul se destaca acima da média nacional, com 49,33%.
Goiás somou 42,47%, menor indicador regional.
A capital com o maior valor em débitos é São Paulo, onde os consumidores devem mais de R$ 30 bilhões.
Rio de Janeiro (R$ 17,3 bilhões) e Brasília (R$ 9 bilhões) aparecem na sequência.
O estudo da Serasa mostra ainda que o segmento de bancos e cartões é responsável pela maior parte das dívidas no Brasil (29,37%).
Em seguida, destacam-se as Utilities – contas básicas de água, luz e gás – (23,09%), instituições financeiras (16,76%) e varejistas (10,95%).
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