Mendes: gestão é "desastre" e Emanuel não merece ser prefeito STJ cassou nesta quinta-feira a decisão do Tribunal de Justiça que havia afastado o gestor municipal
Mayke Toscano/Secom-MT
O governador Mauro Mendes fez duras críticas à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não merecia voltar a ocupar o comando do Palácio Alencastro por ser responsável por um “desastre” de administração em Cuiabá.
Uma cidade atolada em buracos, intervenção na Saúde, contas reprovadas, 19 operações, 15 delas na Saúde, um verdadeiro caos
Emanuel foi afastado na última segunda-feira (4) por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso acusado de liderar uma organização criminosa que supostamente desviava dinheiro da Saúde.
No entanto, o ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou o retorno do prefeito para o cargo na noite desta quinta-feira (7).
“Não conheço os elementos que levaram ao afastamento e muito menos os que levaram à suspensão. O que eu conheço e o que os cuiabanos conhecem é o desastre que está sendo essa administração”, afirmou à imprensa nesta sexta-feira (8).
“Uma cidade atolada em buracos, intervenção na Saúde, contas reprovadas, 19 operações, 15 delas na Saúde, um verdadeiro caos. [...] Acho que quem age dessa forma merecia outra coisa e não estar sentado na cadeira [de prefeito]”, completou.
Para anular o afastamento, os advogados do prefeito alegaram que o Tribunal de Justiça seria incompente para afastá-lo, já que toda investigação da Operação Capistrum foi remetida para a Justiça Federal. A decisão, inclusive, partiu do próprio ministro Ribeiro Dantas, que havia determinado a federalização do caso.
Apesar de não comentar a decisão do STJ diretamente, Mendes fez ainda mais críticas à administração de Emanuel em Cuiabá e afirmou que os cuiabanos enfrentam uma “dura realidade” com o prefeito no poder.
“Eu conheço um pouco a dura realidade que Cuiabá está submetida nos últimos anos com essa gestão, que é catastrófica. Todos veem no dia a dia os sinais claros e evidentes de uma gestão que não consegue honrar com os compromissos”, disse.
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