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Economia
Sábado - 09 de Março de 2024 às 09:05
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 4,99%

A realidade mato-grossense em relação ao etanol hidratado pode ser resumida em uma condição de extremos.

Pela segunda semana seguida, o preço médio do litro em Mato Grosso é o menor do país, R$ 3,24, apesar de registrar a maior alta semanal de valores na bomba, 9,46%, contabilizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 4,99%.

A maior alta no período, de 9,46%, foi registrada em Mato Grosso. A maior queda no mês foi observada em Rondônia, de -1,44%.

Apesar de haver uma nova movimentação de queda, desde a semana passada, em postos revendedores de Cuiabá e Várzea Grande, com preços de bomba de até R$ 2,92 ao litro do biocombustível, a média estadual é de R$ 3,24, conforme levantamento da ANP.

A pesquisa semanal mostrou que os preços médios do etanol hidratado na semana passada caíram em 11 estados, subiram em nove e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 6.

Os dados são da ANP. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol ficou estável ante a semana anterior, em R$ 3,58 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média também ficou estável, a R$ 3,42.

A maior queda porcentual na semana, de 4,82%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,19 para R$ 4,94.

A maior alta porcentual ocorreu no Tocantins, de 2,52%, com o litro subindo de R$ 3,82 para R$ 4,07.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,73 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.

COMPETITIVIDADE - O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina em 11 Estados e no Distrito Federal, na semana passada.

No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

No período, a média dos postos pesquisados no país o etanol tinha paridade de 62,37% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.





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