Botelho defende que comerciantes de Chapada recebam auxílio O deputado afirmou que muitos comércios poderão fechar caso não recebam auxílio
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), defendeu que o Governo do Estado dê auxílio aos comerciantes de Chapada dos Guimarães que estão sendo prejudicados pelos bloqueios na MT-251, que liga Cuiabá ao Município.
O momento é de ajudar essas pessoas a sobreviver e passar por esse momento de dificuldade, porque caso contrário não vão aguentar
Os comerciantes da cidade têm feito manifestações pedindo uma solução imediata para a rodovia, que se tornou um risco após diversos deslizamentos na área do Portão do Inferno.
“Eu defendo que nós busquemos um diálogo com o Governo para que haja um auxílio para os comerciantes de Chapada que estão sofrendo muito. Tem que dar algum socorro para eles, senão vai fechar muitos comércios lá”, disse nesta quinta-feira (7).
O prefeito de Chapada, Osmar Froner (MDB), disse à imprensa que iria decretar calamidade financeira devido ao prejuízo econômico causado pelos bloqueios na estrada.
O gestor chegou a pedir flexibilização do Estado para liberar a passagem de ônibus e vans, mas as restrições permanecem.
Botelho afirmou que se reuniu com o vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), para juntos buscarem uma solução que possa beneficiar os comerciantes da cidade turística. Para o deputado apenas um fundo de aval não seria suficientes para auxiliar os trabalhadores.
“O momento é de ajudar essas pessoas a sobreviver e passar por esse momento de dificuldade, porque caso contrário não vão aguentar mesmo”, disse.
“Já teve o período de construção da praça, agora com esse problema o comércio lá caiu muito. A gente que vive em Chapada está vendo isso, então temos que buscar uma solução”.
MT-030
Botelho ainda foi questionado sobre o projeto para construção da rodovia MT-030, rota alternativa que ligará Cuiabá a Chapada.
Em janeiro o deputado afirmou que não abriria mão de que a obra tivesse início ainda em 2024. No entanto, Botelho adiantou que agora o projeto está empacado.
“Não avançou nada. Só estamos na conversa, mas sem solução nenhuma”, afirmou.
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