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Terça - 12 de Março de 2024 às 06:18
Por: Kamila Arruda/Diário de Cuiabá

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Emanuel Pinheiro comemora a vitória ao lado da esposa Márcia e do filho Emanuelzinho

A Câmara de Cuiabá aprecia, nesta terça-feira (12), mais um pedido de abertura de Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

A representação, que visa a cassar o mandato do emedebista, foi protocolada na semana passada pelo vereador Felipe Corrêa (Cidadania).

A decisão de incluir o pedido na pauta de votação da sessão foi tomada durante reunião do Colégio de Líderes, na manhã desta segunda-feira (11), quando a maioria dos parlamentares presentes se posicionou a favor da votação.

O vereador Sargento Vidal (MDB) foi o único a se posicionar contra a inclusão do pedido na pauta de votação.

Já a vereadora Edna Sampaio (PT) não estava presente.

Votaram pela abertura da Comissão Processante Dilemário Alencar (Podemos), Demilson Nogueira (PP), Sargento Joelson (PSB), Felipe Corrêa (Cidadania), Michelly Alencar (União), Marcus Brito Júnior (PV), Jefferson Siqueira (PSD) e Eduardo Magalhães (Republicanos).

O pedido de cassação foi protocolado pelo vereador Felipe Corrêa, e tem como base as investigações que culminaram no afastamento de Emanuel do comando do Palácio Alencastro, na semana passada.

Após mais de 15 pedidos de abertura de Comissão Processante arquivados, a tendência é que, desta vez, o Parlamento Cuiabano instaure o procedimento que pode resultar na cassação do mandato do prefeito.

RETORNO - Na semana passada, a defesa de Emanuel Pinheiro (MDB) teve recurso acatado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão proferida no fim da tarde de quinta--feira (7).

O ministro Ribeiro Dantas determinou o retorno de Emanuel ao cargo.

Ele havia sido afastado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso no dia 4, acusado de comandar uma organização criminosa montada para drenar os cofres da Saúde.

A determinação de afastamento foi assinada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva.

De acordo com a decisão monocrática do magistrado, o afastamento seria de 6 meses.

Com a decisão do STJ, Emanuel Pinheiro voltou imediatamente ao cargo.





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