Mato Grosso tem saldo negativo no setor de serviços, diz IBGE É o único Estado do Centro-Oeste a fechar o primeiro bimestre com queda no segmento: -0,6%
Com o recuo no volume de receitas de 0,9% em fevereiro, no comparativo com janeiro, revelado pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na semana passada, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para baixo a previsão de crescimento do setor de serviços, de 2,1% para 1,9%, em 2024.
Para o turismo, a expectativa se manteve estável: a alta deve ser de 2,2% neste ano.
Mato Grosso foi o único Estado do Centro-Oeste a fechar o primeiro bimestre com queda: -0,6%.
Em janeiro, o setor mato-grossense fechou em estabilidade, mas, em fevereiro, emplacou recuo de 2,7%.
Regionalmente, o destaque fica com o Distrito Federal, com alta de 9%, seguido pelo Mato Grosso do Sul com 4,1%.
Conforme o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a queda ocorreu em um contexto pontual de aumento dos preços dos serviços no Brasil, que subiram 1,6% – a maior alta em 12 meses.
De toda forma, ele entende que, para consolidar o crescimento do setor, é fundamental que medidas de apoio à atividade econômica continuem sendo implementadas.
"Se a macroeconomia seguir no ritmo esperado, com quedas constantes das taxas de juros e inflação dentro da meta estipulada, 2024 tende a ser um ano positivo para os consumidores e, consequentemente, para os serviços", afirmou Tadros.
Apenas o segmento de serviços prestados às famílias registrou avanço no mês, embora tímido, de 0,4%.
As maiores quedas foram dos serviços profissionais e administrativos, que retrocederam 1,9%, e serviços de informação, com retração de 1,5%.
Esses dois percentuais puxaram o indicador geral para baixo.
Comentários