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Economia
Terça - 16 de Abril de 2024 às 17:10
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Com o recuo no volume de receitas de 0,9% em fevereiro, no comparativo com janeiro, revelado pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na semana passada, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para baixo a previsão de crescimento do setor de serviços, de 2,1% para 1,9%, em 2024.

Para o turismo, a expectativa se manteve estável: a alta deve ser de 2,2% neste ano.


Mato Grosso foi o único Estado do Centro-Oeste a fechar o primeiro bimestre com queda: -0,6%.

Em janeiro, o setor mato-grossense fechou em estabilidade, mas, em fevereiro, emplacou recuo de 2,7%.

Regionalmente, o destaque fica com o Distrito Federal, com alta de 9%, seguido pelo Mato Grosso do Sul com 4,1%.

Conforme o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a queda ocorreu em um contexto pontual de aumento dos preços dos serviços no Brasil, que subiram 1,6% – a maior alta em 12 meses.

De toda forma, ele entende que, para consolidar o crescimento do setor, é fundamental que medidas de apoio à atividade econômica continuem sendo implementadas.

"Se a macroeconomia seguir no ritmo esperado, com quedas constantes das taxas de juros e inflação dentro da meta estipulada, 2024 tende a ser um ano positivo para os consumidores e, consequentemente, para os serviços", afirmou Tadros.

Apenas o segmento de serviços prestados às famílias registrou avanço no mês, embora tímido, de 0,4%.

As maiores quedas foram dos serviços profissionais e administrativos, que retrocederam 1,9%, e serviços de informação, com retração de 1,5%.

Esses dois percentuais puxaram o indicador geral para baixo.





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