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Policia MT
Quarta - 24 de Abril de 2024 às 13:43
Por: Jessica Bachega/Gazeta Digital

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Novos vídeos divulgados essa semana mostram o momento em Márcio Ferreira Gonçalves, Inês Gemilaki e o filho Bruno Gemilaki invade uma casa, armados, e matam duas pessoas em Peixoto de Azevedo. O crime ocorreu no domingo (21) e os acusados foram presos na terça-feira (23). Um quarto suspeito, Eder Gonçalves Rodrigues, também foi detido por envolvimento no duplo homicídio.


Pilson Pereira da Silva, 80, e Rui Luiz Bogo, 68, estavam e um almoço de domingo, na casa de um homem identificado como “Polaco”, com o qual os acusados tinham desavenças. Também havia outros convidados na residência. O trio armado invadiu o imóvel e atirou contra os presentes.


Os tiros acertaram Pilson e Rui, que morreram no local. O padre da cidade também foi baleado, mas se recupera bem.

Nas novas filmagens das câmeras de segurança, a ação dos criminosos é mostrada de outro ângulo, do portão de entrada da casa.


Eles estacionam a caminhonete branca do outro lado da rua, em frente ao imóvel e entram. Cada um carrega uma arma, sendo Inês e o marido Márcio com revólveres, já o médico Bruno está com uma espingarda.


Para não fazer barulho, Inês ainda tira o calçado no quintal. Ela dá a volta até a piscina e dispara contra a porta de vidro, por onde entra e atira contra os presentes.


As vítimas se esconderam atrás de móveis e ela vai perto dos que estão no sofá. A mulher atira a queima-roupa contra os alvos, que morrem “por engano”, visto que o alvo com que a acusada tem desavença não foi ferido.


A ação dura cerca de 3 minutos e o trio foge por onde entrou. Mas antes de ir embora, eles atiram contra as paredes.


Prisões
O marido de Inês, Márcio Ferreira Gonçalves e o cunhado Eder Gonçalves Rodrigues, foram presos na manhã desta quinta, em uma residência no município de Alta Floresta.


Já Inês e o filho Bruno foram detidos na tarde do mesmo dia, na fazenda da qual são proprietários em Peixoto de Azevedo. O local é distante da cidade e de difícil acesso, com mais de 85 quilômetros de estrada de terra.

Desavença
Inês era locatária de uma casa da qual “Polaco” é dono e saiu do imóvel deixando dívidas e danos a serem reparados. A dívida de cerca de R$ 60 mil gerou ação judicial e, segundo apurado, o locatário ameaçava os suspeitos. No dia do crime, domingo (21), os trio registrou um boletim de ocorrência contra o homem, mas decidiram agir sozinhos e mataram pessoas que não tinham relação com o atrito entre locador e locatário.

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