Gisela: União quer eleger 6 para dar “governabilidade” a Botelho Ela diz que a aliança municipal entre executivo e legislativo é indispensável para recuperar Cuiabá

A presidente do União Brasil em Cuiabá, deputada federal Gisela Simona, disse que a meta do partido é conseguir eleger até seis nomes para a Câmara Municipal, de modo a garantir a "governabilidade" em uma eventual eleição de Eduardo Botelho como prefeito.

Por conta do arco de aliança, ela disse que há mais gente querendo disputar o cargo de vereador pelo União do que vaga. Ao todo, a legislação eleitoral permite lançar 28 pessoas para o cargo de vereador.

“A meta é fazer cinco nomes, mas pode chegar a seis. Não tem inchaço nenhum. Muitas pessoas nos procuraram querendo sair candidato a vereador, então temos nomes que vieram sabendo que vão enfrentar uma disputa na convenção", disse ela.

"Não tem surpresa para ninguém. Todos que estão sabem para quem dizemos ‘você tem sua vaga’ e quais estão disputando uma possível vaga”, acrescentou.

Segundo ela, é "indispensável" que os pré-candidatos a vereador do partido estejam alinhados aos projetos de Botelho.

Hoje sabemos que recursos próprios são insuficientes por esse acumulado de má gestão

“Sabemos que principalmente em razão do déficit financeiro em que Cuiabá se encontra, fazer o maior número de cadeiras na Câmara pode ajudar muito na questão de governabilidade. O União está analisando quem realmente está se dedicando ao pleito de 2024 e acompanhando o nosso pré-candidato à majoritária [Botelho. São requisitos que estão sendo observados dentro do União Brasil”, disse.

“O prefeito terá que ser muito articulado com a Assembleia, Governo do Estado e Governo Federal para consertar Cuiabá. Hoje sabemos que recursos próprios são insuficientes por esse acumulado de má gestão. Parcerias serão necessárias. Quando conversamos com parlamentares federais, ouvimos eles falarem ‘não mando [recurso] porque não tenho certeza de que o recurso vai chegar’, é muito ruim”, completou.