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Policia MT
Sábado - 11 de Maio de 2024 às 07:57
Por: Liz Brunetto e Angélica Callejas/Mídida News

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O delegado Maurício Maciel, no canto direito, responsável pelo caso
O delegado Maurício Maciel, no canto direito, responsável pelo caso

O professor Celso Odinir Gomes, de 60 anos, encontrado morto na manhã desta sexta-feira (10), após ficar uma semana desaparecido, recebeu golpes de mata-leão e depois teve o corpo queimado.

Essa é a versão apresentada à Polícia pelo menor de 17 anos que seria o responsável pelo crime e que está apreendido. Outros três, de 16, 18 e de 20 anos, também foram apreendidos e presos em flagrante por participação.

Segundo o delegado Maurício Maciel, responsável pelo caso, os golpes foram desferidos contra a vítima após uma suposta confusão.

Celso saiu de casa no Bairro Dom Aquino, em Cuiabá, com destino a uma fazenda no Município de Santo Antônio do Leverger.


O menor alegou ter pego uma “carona” com o professor na noite em que ele desapareceu, supostamente com destino ao Parque Cuiabá, para ir para casa. No trajeto, no entanto, ele disse que foi aliciado por Celso.

“O contexto não indica que houvesse um conhecimento prévio, uma relação entre os suspeitos e a vítima. Ao que tudo indica, houve uma situação ocasional que fez com que esses caminhos se cruzassem”, afirmou o delegado.

Ele sustenta que teria cometido o crime sozinho, mas a existência de um liame [ligação], está sendo apurado

“Ele sustenta que teria cometido o crime sozinho, mas a existência de um liame [ligação], está sendo apurado. Mas está bastante demonstrado que pelo menos para ocultação do cadáver, o menor contou com o apoio do outro adolescente. Isso aí é bastante nítido”, afirmou.

A Polícia não descarta, no entanto, um crime por motivação patrimonial, uma vez que o carro da vítima foi utilizado pelos suspeitos e que cartões de banco do professor foram encontrados em outros pontos da cidade.

Golpe de mata-leão

Segundo o depoimento do menor, ele teria sido aliciado pelo professor e pedido para descer do carro, mais à frente, o professor o teria encontrado, momento em que a confusão aconteceu.

Os golpes teriam acontecido fora do veículo. O primeiro mata-leão teria desmaiado o professor e o segundo o matado.

Ainda segundo o menor, com a ajuda de um dos comparsas, comprou gasolina e incendiou o corpo do professor. A versão só poderá ser comprovada após a perícia.

O caso

Desde o registro do desaparecimento do professor, no dia 03 de maio, o Núcleo de Pessoas Desaparecidos realizou diversas diligências para localizar a vítima.

Entre as diligências, foram realizadas buscas na região do bairro Jardim Imperial, onde foram encontrados documentos em nome da vítima.

A equipe também recebeu informações de que dois cartões de banco do professor foram encontrados no linhão perto do Parque Cuiabá.

Já o veículo da vítima foi localizado em um local ermo, próximo ao residencial Santa Terezinha, também na capital. O veículo já foi periciado pela Politec.





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