Barbudo assume cadeira de Amália e diz que fará defesa do agro Bolsonarista era primeiro suplente do PL e assume após a morte da deputada federal Amália Barros
O deputado federal Nelson barbudo (PL) foi empossado na Câmara Federal no início da tarde desta terça-feira (21). Ele vai ocupar a vaga deixada por Amália Barros, que morreu no último dia 12.
Volto a esta Câmera com pesar e de uma maneira que jamais queria que acontecesse, mas não cabe a nós questionarmos os desígnios de Deus
Vestido com o tradicional chapéu e uma gravata amarela, Barbudo iniciou o discurso explicando que não falou com a imprensa, nem se manifestou por redes sociais, em respeito à família da colega de partido.
“Esse é o primeiro pronunciamento depois que soube da notícia [da morte da deputada] por respeito a família da querida deputada. Volto a esta Câmera com pesar e de uma maneira que jamais queria que acontecesse, mas não cabe a nós questionarmos os desígnios de Deus”, disse.
Barbudo foi parlamentar na legislatura passada (2019-2022) e apoiador ferrenho do então presidente Jair Bolsonaro. Na eleição de 2022, recebeu 53.285 e conseguiu apenas a suplência do PL.
Agora, o bolsonarista afirmou que ganhou experiência política com a derrota nas urnas. Que continuará defendendo as pautas conservadores e que será oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Continuarei o trabalho que iniciei em 2019, pelas pautas conservadoras, por justas causas, pela nossa pátria, pelo agronegócio, pela liberdade econômica e política do nosso País. [...] Hoje estou com a barba mais branca e o couro mais grosso”, disse.
“[...] Voltei como oposição, respeitando o meu partido PL e tenham certeza que serei um implacável perseguidor da Justiça, do direito à liberdade de expressão e fiscalizador ferrenho desse governo”, completou.
O parlamentar tem 64 anos e já entra na Câmara Federal como membro da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Antes da posse, ele foi recepcionado em Brasília pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (PL).
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