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Sexta - 31 de Maio de 2024 às 18:51
Por: Vinicius Mendes/Gazeta Digital

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Após a escolha do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) como pré-candidato a prefeito de Cuiabá pela Federação PT, PV e PCdoB nas eleições deste ano, o vice-prefeito da Capital, José Roberto Stopa (PV) afirmou que não recuou de seu desejo de ser prefeito por causa dos desgastes na imagem de Emanuel Pinheiro (MDB), que teve seu nome envolvido pela vigésima vez em uma operação policial nesta semana. Stopa garantiu que sua escolha foi baseada em “uma questão familiar”.


Lúdio e Stopa travavam uma disputa interna buscando ser o candidato escolhido pela Federação para disputar as eleições de 2024 para o cargo de prefeito de Cuiabá. Com a presença e articulação do ministro Carlos Fávaro (PSD), aliado do grupo político, a decisão foi finalmente confirmada na manhã desta sexta-feira (31), sendo Lúdio o vencedor.

Ao ser questionado se abriu mão da disputa em decorrência da imagem do prefeito Emanuel Pinheiro, envolvido em escândalos e brigas políticas, Stopa afirmou que não analisou a situação desta forma e garantiu que teve outros motivos.

“Eu tenho orgulho do que eu faço na condição de vice, de secretário, tenho minha consciência muito tranquila. O que me fez pensar é uma questão pessoal, uma questão familiar, uma questão de análise momentânea, só isso”, disse.

Na terça-feira (28), familiares da primeira-dama da capital, Márcia Pinheiro, foram alvos de uma operação da Polícia Federal contra esquemas na Secretária Municipal de Saúde. Esta foi a vigésima vez que a Prefeitura de Cuiabá, sob gestão de Emanuel Pinheiro. Stopa destacou que, apesar das operações, a capital também teve bons momentos com Emanuel.

“A gente tem que separar a coisa boa da coisa ruim. Existe muita coisa boa em Cuiabá, o Contorno Leste, dois viadutos, Viaduto Juca do Guaraná e Viaduto Murilo Domingos, existem 300 quilômetros de asfalto novo, existe a construção do HMC [...], existe muita coisa boa. Então nós temos que olhar os dois lados, as coisas boas e também aconteceram as coisas ruins, [...] as operações. Algumas, obviamente, muito mais por questões políticas e outras, sei lá, porque aconteceram mesmo, mas isso não tira o grande avanço que Cuiabá teve nesses 8 anos”.





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